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Pará deve ter mais de 300 mil novas vagas de emprego ainda em 2024, aponta Dieese

A expectativa para o final de 2024 é de crescimento nas contratações temporárias, especialmente no comércio, serviços e indústria

Gabi Gutierrez
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Em Belém, o Círio de Nazaré abre as portas para a temporada que mais movimenta a economia do estado. Nos próximos meses, com a chegada das festas de final de ano, o mercado paraense deve ter oportunidades para mais de 300 mil paraenses que buscam por um espaço no mercado de trabalho formal, aponta o Dieese. A expectativa é de que as contratações temporárias possam representar uma oportunidade de trabalho para esses grupos, trazendo mais renda e melhores condições para a economia local.

O Dieese/PA aponta que o cenário é semelhante em todo o estado, com uma movimentação econômica significativa impulsionada por eventos como o Círio de Nazaré e o pagamento antecipado do 13º salário. Em 2024, cerca de 90 mil turistas participaram da festa religiosa, gerando uma injeção de R$ 180 milhões, especialmente no setor de turismo. Além disso, a antecipação do 13º salário pelo governo estadual contribuiu com mais de R$ 320 milhões, movimentando ainda mais a economia local.

A expectativa para o final de 2024 é de crescimento nas contratações temporárias, especialmente no comércio, serviços e indústria. O Dieese/PA estima que a Região Metropolitana de Belém possa criar cerca de 5.500 vagas temporárias, um aumento de 15% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essas vagas serão concentradas principalmente em lojas de departamentos, supermercados e shopping centers.

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Ainda segundo o Dieese/PA, os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, nos últimos 12 meses, o Pará gerou um saldo positivo de 40.232 postos de trabalho, o maior resultado da Região Norte e o 12º entre as unidades da federação. O setor de comércio registrou 122.836 admissões e 110.157 desligamentos, com um saldo positivo de 12.679 postos. Já o setor de serviços teve 176.214 admissões e 157.890 desligamentos, gerando um saldo de 18.324 postos de trabalho. Juntos, esses dois setores respondem por cerca de 77% do saldo total de empregos formais gerados no estado nos últimos 12 meses.

Lojistas comemoram

Muzaffar Said, lojista e diretor do Sindiloja - Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém, compartilha que essa movimentação é observada em todos os segmentos, tanto em supermercados quanto no comércio em geral. “Nesse período, com o pagamento do décimo terceiro salário, há um aumento no poder aquisitivo das pessoas. Esse é um dos maiores motivos para o aumento nas vendas", explica Said.

Segundo o lojista, a demanda aumenta em torno de 30% em sua loja durante esse período, e essa elevação reflete em todos os setores. "É um período movimentado para todos os segmentos", afirma. Para dar conta do crescimento nas vendas, o lojista destaca a necessidade de ampliar a equipe de funcionários. "Temos seis pessoas trabalhando, mas, para suprir esse aumento, no mínimo precisaríamos de três a quatro pessoas a mais", ressalta.

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