MENU

BUSCA

Natal 2023: Aspas estima alta de 5% nas vendas nos supermercados do Pará em relação a 2022

Consumidores já movimentam esses estabelecimentos em busca dos produtos para a ceia

Gabriel da Mota

Nesta semana, a circulação de pessoas nos supermercados no Pará tende a crescer por conta da proximidade com o feriado de Natal, que aquece as compras para as ceias dos dias 24 e 25 de dezembro. De acordo com a Associação Paraense de Supermercados (Aspas), as expectativas comerciais são otimistas: as vendas nesses estabelecimentos devem aumentar em 5%, em relação ao ano passado. Nesta terça-feira (19), já foi possível encontrar consumidores à procura de itens para as comemorações natalinas.

VEJA MAIS

Frango e peixe caem de preço em Belém, aponta Dieese
Entre os meses de janeiro a outubro, o frango resfriado apresentou uma queda de 2,59% nos principais supermercados da cidade, enquanto que o preço do frango congelado recuou 16%. A redução também aconteceu o peixe.

Ovos de galinha têm de alta de preço acumulada em até 22%
Apesar de dois meses consecutivos de queda, o preço médio ainda está elevado nos supermercados.

A administradora Dalila Souza, 27 anos, estava fazendo compras para as cestas natalinas que serão distribuídas aos funcionários da empresa onde trabalha. “Já estou adiantando [as compras] pra evitar pegar fila”, explica. No carrinho do supermercado, ela levava uma parte do material: 15 frangos do tipo chester. Sobre o preço médio dos demais itens da ceia, ela diz não ter sentido diferença considerável em relação às compras do ano passado: “Eu acho que tá na média”, conclui.

Como fazer panetone vegano; receita não tem glúten e pode ser feita no liquidificador
Às vésperas das festividades natalinas, o panetone é um dos itens indispensáveis na ceia de Natal

Como fazer um delicioso Peru de Natal recheado para a ceia natalina
Um dos queridinhos da Ceia de Natal é o peru, presente em quase todas as ceias por ser tradição, além de ser super saboroso

Quem também já adiantou suas compras foi a enfermeira Aline Soares, de 43 anos. “Eu já comprei o peru, e agora tô comprando os panetones. Em relação a outras datas comemorativas, como no Círio, eu vi que teve uma oscilação de preços pra cima”, avalia Aline, que também comprou a ave para o almoço do segundo domingo de outubro. Em relação ao Natal do ano passado, ela acredita que o custo se manteve praticamente o mesmo.

O presidente da Aspas, Jorge Portugal, estima um crescimento tímido das vendas de itens para a ceia, nos supermercados do estado do Pará, no comparativo com 2022: “Nossa expectativa de crescimento é algo em torno de 5% em relação às vendas do ano passado”, revela. Jorge elenca os produtos que costuma ser mais procurados para a cesta natalina: além das aves (peru e chester), vinhos, castanha portuguesa e nozes. Dentre as frutas, a uva é uma das mais procuradas.

Ceia de Natal: Alimentos regionais garantem o sabor da confraternização
É só lançar mão da criatividade para aproveitar itens da culinária paraense e abrilhantar a Ceia de Natal

Influencer 'mais odiada da Grã-Bretanha' cobrará R$ 1 mil por familiar para ceia de Natal
"Ingresso" para entrar na casa de Carla Bellucci inclui um jantar completo com direito a peru e uma taça de champanhe. Bebida alcoólica deve ser levada pelo "convidado"

“É indubitável que, neste mês, as vendas maiores se concentrem nesta semana do Natal. Primeiro, porque o brasileiro gosta de deixar as compras para cima da hora. Além disso, tem a segunda parcela do décimo terceiro salário, que deve ser paga até amanhã (20 de dezembro). Isso é uma injeção de capital, em que a grande maioria das pessoas pega esse dinheiro para o consumo de alimentos e presentes”, projeta o presidente da Aspas.

Para economizar sem abrir mão da tradição, há quem busque, nos próximos dias, adquirir carnes de preço mais em conta no preparo dos pratos principais: “Quem não compra o peru, compra o frango como maneira de substituir e não deixar de ter a ceia de Natal. Algumas frutas, como nozes e castanha portuguesa são substituídas por frutas regionais, que são mais em conta: abacaxi e manga, por exemplo”, finaliza Jorge Portugal.

Economia