Minha Casa, Minha Vida pode superar meta do governo Lula já em 2025

Com investimentos recordes e medidas para acelerar contratações, programa habitacional aproxima-se de superar objetivo previsto para 2026

Gabriel da Mota
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O Minha Casa, Minha Vida (MCMV), maior programa habitacional brasileiro, está prestes a alcançar um marco histórico. Com mais de 1 milhão de unidades habitacionais contratadas desde 2023, o Ministério das Cidades prevê que a meta de 2 milhões de moradias contratadas, estipulada pelo presidente Lula para 2026, pode ser superada já em 2025. O anúncio foi reforçado com exclusividade ao Grupo Liberal pelo ministro das Cidades, Jader Filho, após análise dos dados atualizados na última sexta-feira (27).

"Primeiro, nós reduzimos a taxa de juros para a menor da história do programa, especialmente para as regiões Norte e Nordeste, chegando a 4%. Além disso, atualizamos o teto da contratação, que passou de R$ 270 mil para R$ 360 mil na Faixa 3, e ajustamos as outras faixas de renda, ampliando o acesso ao financiamento para mais pessoas", afirmou o ministro.

Ele também mencionou o retorno do formato tradicional subsidiado do programa, incluindo modalidades rural, urbano e voltadas para entidades habitacionais.

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Resultados no Pará

Desde 2023, 80% dos municípios paraenses foram atendidos pelo programa. Das 26,2 mil unidades habitacionais (UH) previstas, mais de 13,5 mil já foram autorizadas, representando um investimento superior a R$ 1,6 bilhão no estado. "Queremos transformar todas essas unidades autorizadas em obras para entregar a casa própria às famílias, realizando o sonho dos meus irmãos paraenses", ressaltou Jader Filho. Para o início de 2025, a expectativa é de que o remanescente das unidades já selecionadas seja autorizado para contratação, com início das obras ao longo do primeiro semestre.

O desempenho paraense é parte de uma estratégia nacional que envolve não apenas investimentos financeiros – que totalizam R$ 166 bilhões desde 2023 – mas também um planejamento baseado no déficit habitacional identificado pela Fundação João Pinheiro. Segundo Jader Filho, essa abordagem tem sido essencial para garantir uma distribuição eficiente dos recursos. "Estamos acompanhando de perto junto com a Caixa Econômica Federal para que todas as obras autorizadas sejam iniciadas e finalizadas no menor tempo possível", disse o ministro.

Somente para o ano que vem, a projeção de investimentos está na ordem de R$ 140 bilhões, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS). "Estamos em um processo contínuo de contratação, gerando emprego e desenvolvimento em todo o Brasil. É um recorde que demonstra o compromisso do governo com moradia digna para as famílias brasileiras", concluiu o ministro.

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