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Mais de R$ 17,2 milhões teriam sido pagos indevidamente a beneficiários do Bolsa Família

Irregularidades também são referentes a implementação do Auxílio Brasil

O Liberal

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) solicita o reembolso de mais de R$ 17,2 milhões referentes a recebimentos indevidos do Bolsa Família em todo o Brasil, segundo o portal Metrópoles. 

De acordo com o portal, os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e são referentes a recursos financeiros que o órgão busca ressarcir desde 2006 e inclui também o período referente a implementação do Auxílio Brasil.

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O programa contempla cerca de 20 milhões de famílias em todos os municípios brasileiros, todo mês, com um custo de R$ 14 bilhões. São Paulo é o estado com o maior quantitativo de beneficiários, sendo 2,5 milhões de famílias, que, juntas, captam R$ 1,67 bilhão do programa. A Bahia aparece na sequência, com 2,47 milhões de contemplados.

Neste ano, mais de 1,3 milhão de ocorrências foram feitas em todo o país por descumprimento das condições necessárias para receber o auxílio, segundo o Ministério da Cidadania com dados divulgados na plataforma Vis Data. Diante disso, houve 192 mil suspensões e 297 mil bloqueios temporários do benefício.

Os responsáveis por prestar informações falsas no CadÚnico para ter acesso aos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família, deverão ressarcir os valores recebidos indevidamente. O pagamento considera o valor original da dívida atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Dados do Bolsa Família no Pará

Em novembro deste ano, houve 1,3 milhões de beneficiários do Bolsa Família no Pará com um investimento que supera R$ 959,7 milhões com um valor médio de R$ 708,97 aos 144 municípios do estado. No mesmo mês, foram alcançados 28.077 de quilombolas e 9.973 de indígenas no Pará. 

Belém foi a cidade com maior número de beneficiários com  172.595 famílias contempladas, seguido dos municípios de Ananindeua (51.826), Santarém (49.929), Abaetetuba (40.516) e Cametá (32.717).

Os dados das irregularidades por estados não foram divulgados.

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