IPCA: Inflação aumenta em Belém; índice ficou em 0,14%
Maior variação foi do grupo de alimentação e bebidas, seguido por transportes e por educação.
Em Belém, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 0,14% em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque foi o grupo de alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (0,49 %), seguido pelo grupo de transportes (0,33%) e pelo grupo de educação (0,20%). No Brasil, o índice aumentou 0,28%, também com maior variação no grupo alimentação e bebidas (0,63%).
No acumulado do ano, a capital paraense seguiu a tendência de alta do país. Das 16 capitais analisadas no levantamento do IBGE, 12 apresentaram alta no índice. Houve redução apenas nas cidades de São Luís (-0,39%), no Maranhão, de Recife (-0,29%), em Pernambuco, de Salvador (-0,17%), na Bahia, e de Curitiba (-0,4%), no Paraná. As maiores altas foram no Rio de Janeiro (0,47%), em Campo Grande (0,47%), no Mato Grosso do Sul, e em São Paulo (0,42%). Belém teve o segundo menor aumento. O menor (0,04%) foi em Rio Branco, no Acre.
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O objetivo do índice, de acordo com o IBGE, é medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. “Esta faixa de renda foi criada com o objetivo de garantir uma cobertura de 90% das famílias pertencentes às áreas urbanas de cobertura do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC)”, conforme aponta o IBGE.
O índice, em termos gerais, é um termômetro que mede o aumento dos preços em itens como comida, transporte e moradia. Quando o IPCA sobe, os preços também sobem. A alta do índice afeta o poder de compra, uma vez que o mesmo valor em dinheiro compra menos coisas. Além disso, em caso de dinheiro guardado, a inflação pode fazer com que o dinheiro guardado não seja mais suficiente por causa do aumento dos preços. Outro prejuízo é em relação aos investimentos que se não acompanham a inflação, o dinheiro investido poderá valer menos no futuro.
Grupos com aumento em Belém
- Alimentação e bebidas: 0,49%;
- Transportes: 0,33%;
- Educação: 0,20%;
- Artigos de residência: 0,19%;
- Habitação: 0,07%.
Grupos com redução em Belém
- Saúde e cuidados pessoais: -0,44%;
- Comunicação: -0,34%.
- Vestuário: -0,16%;
- Despesas pessoais: 0,03%.
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