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Investimentos podem garantir aposentadoria acima do mínimo, entenda

Economista explica sobre alternativas seguras e rentáveis

Maycon Marte
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Dados disponibilizados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apontam que o Pará possui mais de 900 mil beneficiários do órgão federal, que recebem até um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.412. O valor seria insuficiente para as necessidades básicas, segundo a estimativa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que estabelece o salário mínimo necessário em R$ 6.946,37. O economista Rafael Boulhosa, explica possíveis investimentos financeiros que podem ser realizados ao longo da vida, para assegurar uma renda maior durante o período da aposentadoria.

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Embora seja a mais comum, a contribuição da previdência tradicional brasileira, comum a trabalhadores em contratação de carteira assinada, além de não alcançar todos os regimes de trabalho, está “fadada a quase quebrar ou garantir somente o mínimo”, como destaca o economista. Para assegurar uma estabilidade financeira, Boulhosa sugere a previdência privada, como a melhor opção. Segundo ele, mesmo os contribuintes com menor arrecadação podem investir, já que a modalidade permite investimento de valores mais baixos.

“O valor mensal não precisa ser algo alto (até menos de 100 reais por mês) e quanto antes se começar, maior será o benefício”, explica.

Previdência privada

O serviço pode ser facilmente acessado através de bancos ou corretoras especializadas. O mecanismo é o mesmo da previdência tradicional, com um valor mensal armazenado ao longo dos anos. Existem possibilidades de fundos com maiores chances de rentabilidade, estes incluem por exemplo a compra de ações, mas trazem junto riscos mais elevados decorrentes da variação destes investimentos.

“Existem perfis de fundo diferentes, onde alguns incluem mais risco (com ações inseridas no fundo, por exemplo) e outros de baixíssimo risco (basicamente lastreados em títulos de renda fixa)”, explica o economista.

Outras opções

Outra opção de investimento popular é a aquisição de imóveis, utilizados na maioria das vezes para locação, o que faria o dinheiro circular. No entanto, comprar ou construir um imovél exige um gasto alto, que nem todos conseguem arcar. Apesar de reconhecer o potencial desse tipo de investimento, o economista atenta para eventuais danos que costumam vir junto a essa iniciativa.

“Considero sim que imóveis podem ser um bom investimento, mas não é algo viável para grande parte dos aposentados, onde muitos deles nem conseguiram ter a própria casa”, enfatiza.

Um destes problemas é a manutenção do espaço. Boulhosa aponta que, se tratando de idosos aposentados, é recorrente ver essas pessoas não conseguindo lidar, por razões físicas ou externas, com estas adversidades. Entre os problemas mais recorrentes cita: “não conseguir mais garantir uma boa manutenção do imóvel (o que deprecia o mesmo), ter problemas com inquilinos que não sejam bons pagadores e ter dificuldade em aceitar o valor de mercado (o que os leva a ficar longos períodos sem alugar o imóvel)”, pontua.

Além disso, a localidade também pode influenciar negativamente na rentabilidade do imóvel. Segundo o especialista, “dependendo do que possa acontecer com a região em que o imóvel esteja localizado, ele poderá valorizar ou, até mesmo, desvalorizar”.

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