Puxada por serviços pessoais e transportes, inflação em Belém sobe 0,35% em março

Belém registrou uma alta de 0,35% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA, que mede a inflação oficial do Brasil, serve de referência para as metas do Banco Central.

Cuidados pessoais e combustíveis lideram pressões inflacionárias

Na capital paraense, os grupos que mais pressionaram a inflação foram Despesas pessoais (0,73%) e Transportes (0,48%). No primeiro, os principais vilões foram os serviços de cuidados pessoais, como cabeleireiro, manicure e atividades recreativas. Já no grupo Transportes, pesaram no bolso os reajustes nos preços dos combustíveis e das passagens aéreas.

Mesmo com a alta, o IPCA de Belém ficou abaixo da média nacional, que foi de 0,56% em março.

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Alimentação fora de casa também pesa no IPCA

Outro grupo que influenciou o IPCA foi Alimentação e bebidas, com alta de 0,53% no país. A maior pressão veio dos alimentos consumidos fora de casa, como refeições e lanches, que seguem mais caros em diversas regiões.

Inflação nacional já acumula 1,42% em 2025

Com o resultado de março, o IPCA nacional acumula alta de 1,42% no primeiro trimestre de 2025 e de 3,93% nos últimos 12 meses. A inflação voltou a acelerar em relação a fevereiro, quando a variação havia sido de 0,24%.

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE, oito apresentaram variações positivas em março.

Brasília tem maior inflação do mês; Vitória, a menor

Entre as regiões pesquisadas, Brasília registrou a maior inflação regional de março, com avanço de 1,11%, puxado pelos aumentos na energia elétrica e nas passagens aéreas. Por outro lado, Vitória apresentou a menor variação, com apenas 0,17%.

Saiba mais

O levantamento completo, com todos os dados regionais da inflação e a lista de itens que mais impactaram o IPCA, está disponível no site do IBGE: www.ibge.gov.br