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Ibovespa fecha em alta com apoio de Petrobras; Cielo desaba

Bom resultado vem após decisão da petroleira de subir o preço do diesel

Reuters
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O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (18), encerrando a semana mais curta por feriado também no azul, com Petrobras entre os maiores suportes, refletindo alívio em receios sobre a autonomia da petrolífera de controle estatal.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,39 por cento, a 94.578,26 pontos. O volume financeiro somou 15,18 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa acumulou avanço de 1,8 por cento.

Para o gestor de portfólio Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos, a bolsa reagiu bem ao anúncio de reajuste de preço do diesel pela Petrobras, na véspera.

"Depois de muita confusão, a empresa mostrou independência. Isso ajudou um pouco a afastar o risco de intervenção do presidente nas estatais. Petrobras e Banco do Brasil foram os grandes beneficiados", destacou.

Notícias sobre o andamento da proposta de reforma da Previdência também continuaram no radar, diante de esperada votação da matéria na próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Investidores estão atentos a eventuais mudanças no texto que afetem a economia de 1 trilhão de reais prevista com a reforma. A Santander Corretora destacou em nota a fala do ministro da Economia, na qual admite estar preparado para ceder.

Em entrevista à GloboNews na noite de quarta-feira, Paulo Guedes disse que o governo "está preparado para ceder em algumas coisas e em outras, não", sem especificar.

"É importante o texto não ser muito desidratado nessa fase", ressaltou Foureaux.

A equipe do BTG Pactual afirma continuar com um cenário de muita cautela, porém mais para o otimismo, avaliando que a aprovação da reforma da Previdência acontecerá até final do ano, de acordo com nota distribuída a clientes pela asset do banco.

No exterior, Wall Street fechou no azul, as ações do setor industrial sustentando altas moderadas nos índices Dow Jones e S&P 500, após robustos dados econômicos dos Estados Unidos e alguns balanços corporativos positivos.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subiu 3,18 por cento e PETROBRAS ON avançou 1,92 por cento, após anunciar na quarta-feira um aumento de 4,8 por cento no preço médio do diesel em suas refinarias, que agentes no mercado interpretaram como sinal de manutenção da autonomia da companhia.

- BANCO DO BRASIL encerrou em alta de 3,5 por cento, maior ganho entre os bancos do Ibovespa, dado o sentimento mais positivo após desdobramentos do episódio da Petrobras. O Credit Suisse reiterou recomendação outperform para BB e elevou o preço-alvo das ações do banco de 63 para 68 reais. ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançaram 1,36 e 1,37 por cento, respectivamente.

- MAGAZINE LUIZA subiu 6,87 por cento, apoiada em comentários positivos de analistas do BTG Pactual para os resultados do primeiro trimestre, que devem mostrar forte crescimento de receita e expansão decente do Ebitda, apesar de pressão em margens e menor lucro na base trimestral.

- CVC BRASIL ganhou 5,91 por cento, na esteira de recomendação de compra da área de 'sales' da corretora do BTG Pactual, citando que os resultados do primeiro trimestre como possível ponto de inflexão quanto a preocupações sobre margem.

- GOL PN disparou 8,58 por cento, em sessão de forte alta de aéreas listadas na bolsa, com AZUL PN, que não está no Ibovespa, subindo 6,09 por cento, tendo de pano de fundo a situação crítica da rival Avianca Brasil, que tem devolvido aeronaves e cancelado voos em meio ao processo de recuperação judicial. A Azul também sinalizou nesta sessão que desistiu da oferta para ativos Avianca Brasil.

- VALE avançou 0,63 por cento, em sessão de alta de papéis de mineradoras também no exterior.

- USIMINAS PNA valorizou-se 2,38 por cento, mesmo após resultado trimestral considerado fraco por analistas, em meio sinalizações "cautelosamente otimistas", como definiu a equipe do Itaú BBA, para o trimestre atual.

- CIELO desabou 7,3 por cento, em sessão de forte queda de ações de empresas de meio de pagamentos, após a Rede, do Itaú Unibanco, acirrar a competição no setor, zerando a taxa para antecipar recebíveis de lojistas que receberem pagamentos de compras com cartão de crédito à vista em terminais da empresa. Nos EUA, Stone recuou 23,69 por cento e PagSeguro perdeu 9,74 por cento.

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Economia
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