Haddad afirma que ainda não sabe como chegar à faixa de isenção de R$ 5 mil no Imposto de Renda
Ministro destaca que, para o ano que vem, provavelmente, conseguirá subir a faixa de isenção para pouco mais de R$ 3 mil
Em entrevista à CBN na manhã desta sexta-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que ainda não tem uma resposta sobre como chegar à faixa de isenção do Imposto de Renda em R$ 5 mil. Recentemente, o governo federal subiu a isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.640 - contando com descontos concedidos em cima do tributo.
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Segundo ele, essa foi "uma determinação do governo" e, agora, o trabalho do Ministério da Fazenda é viabilizar o que foi pedido, mas que essa é uma "tarefa desafiadora". A elevação da faixa de isenção ao patamar dos R$ 5 mil custaria cerca de R$ 100 bilhões aos cofres públicos, diz Haddad. Para reduzir esses gastos, o ministro afirma que pode propor uma medida que siga os mesmo moldes da isenção anunciada recentemente.
Entenda como funcionou
- Governo elevou a faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.112;
- Quem ganha entre R$ 2.112 e R$ 2.640 terá um desconto mensal do governo direto na fonte, ou seja, sobre o imposto que seria devido pelo empregado
- Somando os dois mecanismos, quem ganha até dois salários mínimos não pagará imposto de renda nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual
- Com essa medida, o governo perde menos na arrecadação - o custo estimado da medida é de R$ 3,2 bilhões em 2023 e R$ 6 bilhões em 2024
A ideia do ministro é que o governo consiga diminuir a carga tributária de pessoas com salários de até R$ 5 mil com outros tipos de descontos, para além da própria elevação da faixa de isenção.
Haddad destaca que, para o ano que vem, provavelmente, conseguirá subir a faixa de isenção para pouco mais de R$ 3 mil, o que seria mais um passo para chegar até o valor determinado pelo presidente Lula.
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