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Greve: paralisação de servidores do Tesouro pode afetar execução de emendas

O Ministério da Gestão e Inovação afirmou ter apresentado uma proposta de aumento salarial em 10 de julho, que foi recusada pela categoria

O Liberal

A partir desta terça-feira (6), os servidores federais da carreira de Finanças e Controle estão em greve. São mais de três mil funcionários públicos da ativa que prometem parar os trabalhos por tempo indeterminado. A decisão pode afetar o manejo da verba pública, porque esses servidores atuam na execução das atividades de maior complexidade dentro do Tesouro Nacional.

Na última sexta-feira (2), 130 servidores da carreira que atuam na Secretaria do Tesouro Nacional e estavam em cargos de chefia ou de confiança já haviam entregado os cargos. São esses que gerem, por exemplo, o caixa do Tesouro, cuidando das execuções que envolvem transferências por parte da União para estados e municípios, e o pagamento de emendas parlamentares.

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Além disso, é a carreira de Finanças e Controle que faz a gestão da Dívida Pública e opera o Leilão da Dívida. Também há uma parcela desses servidores na Controladoria Geral da União (CGU). No local, eles operam o Portal da Transparência, realizam auditorias em contas públicas, além de negociar acordos de leniência.

O Ministério da Gestão e Inovação afirmou à CNN, ao ser procurado, que apresentou uma proposta de aumento salarial em 10 de julho, que foi recusada pela categoria. "O MGI segue acompanhando o processo e permanece aberto ao diálogo com a categoria e todas as outras áreas da Administração Pública Federal. Importante ressaltar que já foram assinados 28 acordos com várias carreiras, o que representa mais de 75% do funcionalismo público federal", completa a Pasta.

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