Governo do Pará busca apoio internacional em Davos para projetos de preservação da Amazônia
Helder abordou a necessidade de uma maior cooperação bilateral com a Suíça
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o governador do Pará, Helder Barbalho, discutiu estratégias para obter apoio financeiro, incluindo financiamentos, visando a projetos de preservação da Amazônia. O chefe do Executivo Estadual realizou reuniões, incluindo encontros com o presidente do Conselho Nacional Suíço, Éric Nussbaumer, e com o enviado especial-adjunto para o Clima do Departamento de Estado Americano, Rick Duke.
Durante as conversas com Éric Nussbaumer, Helder abordou a necessidade de uma maior cooperação bilateral com a Suíça, propondo o investimento no Fundo Amazônia Oriental (FAO), uma iniciativa do governo paraense. O governador expressou o desejo de envolver empresas suíças em projetos de bioeconomia, infraestrutura e transferência de tecnologias limpas. Ele ressaltou a intenção de utilizar o Fundo da Amazônia Oriental como catalisador de recursos para investimentos em projetos prioritários, como aqueles alinhados aos planos de Bioeconomia, Recuperação da Vegetação Nativa e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais.
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No encontro com Rick Duke, foram discutidos o apoio dos Estados Unidos ao Sistema Jurisdicional de Redução por Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), em fase de implementação no Pará, e a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário. Helder destacou a relevância do suporte dos EUA ao Programa de Rastreabilidade da Cadeia da Pecuária, lançado no ano anterior durante a COP 28, buscando parcerias com grandes redes de varejo globais.
"O nosso objetivo é acelerar a desvinculação entre a produção agrícola e o desmatamento, fortalecendo a integridade ambiental de créditos de carbono no mercado voluntário e garantindo oferta e demanda por créditos de alta integridade. O nosso propósito é promover a rastreabilidade com inteligência de dados e, ao mesmo tempo, garantir a geração de créditos de carbono se dê de forma colaborativa e com benefícios àqueles que vivem nos territórios", disse Helder.
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