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Estudo aponta para retomada da atividade da China em 100% da capacidade

O relatório revela que a demanda por commodities minerais (ferro) e agrícolas (carne e soja) do Brasil continuará aquecida

Agência Estado

A China deve retomar integralmente o seu ritmo de produção já neste início de abril, mostra o estudo "Perspectivas do Desenvolvimento Econômico Chinês pós-covid-19 e impactos para a economia brasileira".

Elaborado pela Inovasia Consulting para dimensionar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia chinesa e seus desdobramentos no Brasil, o estudo afirma que o país asiático retomará em 100% o seu andamento mesmo levando em conta a dependência da cadeia local de eletrônicos de itens importados de Japão e Coreia, que ainda devem levar mais duas semanas para retomarem plenamente sua capacidade produtiva.

A pesquisa foi conduzida entre os meses de fevereiro e março com entrevistas colhidas na China e uso de dados da Universidade de Tsinghua e do Escritório Nacional de Estatísticas da China.

"Embora as condições sanitárias para a produção local tenham se restabelecido na China, o setor privado local aguarda a definição de políticas anticíclicas internacionais, para fazer novos investimentos, pois há o temor de que o achatamento na demanda externa seja prolongado", diz Felipe Zmoginski, coordenador do estudo e sócio da Inovasia. "Do ponto de vista do mercado interno, porém, há confiança de que a Assembleia do Povo anuncie um agressivo plano de estímulo ao consumo e investimentos, já no início de abril", afirma.

Sobre o Brasil, o relatório revela que a demanda por commodities minerais (ferro) e agrícolas (carne e soja) continuará aquecida, em função da ativação de 11 mil obras estratégicas de infraestrutura e da grande competitividade dos grãos brasileiros.

A incerteza de agentes privados chineses sobre o apetite do Ocidente por bens de consumo em 2020 mantém as fábricas de componentes dos setores de motos, carros e de eletrônicos em compasso de espera, o que pode afetar o abastecimento de peças para polos fabricantes brasileiros.

"O objetivo do estudo é trazer mais informações sobre a economia chinesa e servir de apoio à tomada de decisões dos executivos brasileiros", diz Zmoginski.

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Economia
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