CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Estação dos biquínis: julho garante retorno para mercado de moda praia em Belém

Empreendedoras investem pesado em novas coleções e garantem que têm boas vendas

Valéria Nascimento

Há 13 anos, a empreendedora, Ariane Cavalcante, trabalha com biquínis. Ela afirma que os meses de julho são oportunidades ímpares para expandir as vendas. “Em cada julho, eu vejo um potencial maior”, diz ela. 

 Kamila Motta é formada em publicidade, e conta que trabalhava na área de marketing e comunicação, com carteira assinada, até que em 2015 decidiu pedir demissão para empreender. "Eu obtive sucesso, tanto que eu consegui fidelizar as minhas clientes", diz ela. Confira a seguir, como cada uma delas investe pesado no negócio moda praia.

Ariane retornou para Belém, no ano de 2019, após viver anos em Peixe-Boi, no nordeste estadual. Ela já trabalhava com biquínis, por atacado. Ao voltar para a capital paraense passou a personalizar o que produzia. "Quando eu voltei para Belém, decidi agregar valor ao meu produto, garantir qualidade e um preço justo para que as pessoas pudessem comprar”.

"Eu precisava manter um preço bom, mas também dar maior qualidade às peças. Eu voltei para Belém e fui estudar moda. Passei a vender três pares de biquínis por R$ 100. Ariane pondera que como se vive na era digital, em que cada passeio rende imagens na internet, “ninguém quer mais repetir biquíni”, diz ela. E, claro, isso é bom para quem trabalha com moda praia.

O tempo passou, o empreendimento e o faturamento de Ariane cresceram. Neste mês de julho, ela vende 3 pares de biquínis por R$ 130. “As minhas peças são de qualidade, a cliente pode escolher qualquer modelo e terá esse mesmo preço. Eu obtive sucesso, tanto que eu consegui fidelizar as minhas clientes. Hoje em dia, por causa da grande demanda, eu terceirizei".

Neste mês de julho, Ariane organiza o novo ateliê em casa. É assim, cada ano tem uma novidade”, diz ela, cuja produção pode ser conferida no Instagram, @biquinisarianecavalcante.

Publicitária e produtora audiovisual ‘mergulhou’ na moda-praia

Kamila Motta recorda que antes de mergulhar no mercado de moda praia, por alguns meses pesquisou fornecedores, se planejou, até que deu início a loja, com uma sócia. Ela se orgulha da trajetória empreendedora, e faz questão de dizer que a loja dela é cem por cento paraense.

A publicitária lembra que, ainda com a sócia, os atendimentos às vendas já eram de modo online, pelas redes sociais. Elas participavam de lojas colaborativas, eventos e feiras. Com um ano de marca, abriram a primeira loja física.

Confira as produções de Ariane Cavalcante e Kamila Motta

Desde o início, o branding da marca era o foco principal da comunicação, o que possibilitou um crescimento orgânico. Em 2018, mudamos o endereço do ponto físico para uma loja maior. Nesse mesmo ano, eu assumi a gestão do negócio sozinha e iniciei o rebranding (reformulação) da empresa”, conta a jovem publicitária.

Adaptações nos anos críticos da pandemia

O aparecimento da pandemia da covid-19, no ano de 2020, obrigou Kamila a fechar a loja e levar o estoque para casa. O que poderia ser o fim transformou-se em recomeço. “Precisei me adaptar ao novo cenário, montei uma logística de entregas mais robusta, e intensifiquei a produção de conteúdo, para as vendas continuarem acontecendo, dessa vez online”, disse ela.

"Deu tão certo que em maio de 2020 mesmo, em meio a quarentena, decidi que não voltaria ao ponto físico, lançaria o site e migraria a operação 100% para o digital. Com o trabalho em home office, foquei em capacitação, produção de conteúdo para internet, reformulei o estoque, e a marca fechou o ano com o melhor faturamento que já tive, com as vendas online”.

Cenário atual

Hoje, a marca de Kamila Motta é um e-commerce, com vendas pra todo o Brasil. As redes sociais são um canal forte, funcionam como vitrine para o site. Lá são compartilhadas dicas de moda, referências, inspirações, além de bastidores e dicas sobre empreendedorismo para outras mulheres que empreendem sozinhas, pois eu assumi a gestão da marca sem equipe, ficando à frente do atendimento, separação de pedidos, contato com fornecedores, marketing e a produção de conteúdo”.

Com o site, há mais possibilidade de escalar o negócio, já que as vendas acontecem sem a necessidade do atendimento presencial, como era na loja física. Agora, os planos são de diversificar o mix de produtos com novas linhas para decoração e público masculino”, antecipa a publicitária do universo moda-praia, em Belém, que pode ter os produtos conferidos no Instagram: @marahu_.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA