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Embrapa completa 85 anos de pesquisa agropecuária na Amazônia

Evento foi realizado na sede da Embrapa Amazônia Oriental, no bairro do Marco, em Belém

Gabriel da Mota

Na manhã desta terça-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizou um evento comemorativo de 85 anos da criação do Instituto Agronômico do Norte (IAN), atual Embrapa Amazônia Oriental, na sede da instituição em Belém, no bairro do Marco. A celebração, intitulada “Estação 85 – nas ondas da pesquisa”, promoveu um debate em formato de videocast transmitido ao vivo pelo YouTube, reunindo importantes figuras do setor para debater o passado, presente e futuro da produção científica na região.

A primeira mulher e atual presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, participou da ocasião. "Para mim, é uma honra muito grande estar aqui em Belém. Já estive aqui como pesquisadora e gestora da Embrapa Agricultura Digital, e agora, como presidente, vejo a importância de continuar esse trabalho essencial na Amazônia", afirmou Massruhá. 

A presidente da Embrapa também ressaltou a importância da bioeconomia e da biodiversidade na região, mencionando desafios e oportunidades em áreas como bioenergia, cosméticos e farmacêuticos, e disse que pretende conhecer os produtores rurais de regiões além da capital como Tomé-Açu, a qual visitou pela primeira vez na segunda-feira (24).

image Silvia Massruhá (presidente da Embrapa) e Walkymário Lemos (chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental) durante fala de abertura do evento (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

Walkymário Lemos, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, enfatizou a importância da inclusão sócio-produtiva para os produtores amazônicos. "Isso significa tirar nossas populações da invisibilidade tecnológica, social e produtiva. Quando nós defendemos a inclusão sócio-produtiva, estamos defendendo que as nossas populações possam acessar tecnologias que sejam mais eficazes do ponto de vista ambiental e produtivo", explicou Lemos, sinalizando a necessidade de produzir de forma sustentável, mantendo a floresta em pé.

image Clenio Pillon, diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

Clenio Pillon, diretor-executivo de Pesquisa e Inovação da Embrapa, refletiu sobre a importância da ciência para o desenvolvimento do país. "Chegar aos 85 anos é uma grande conquista. Não se faz desenvolvimento de um país sem ciência, que embasa processos de inclusão das pessoas", disse Pillon. O diretor destacou a importância de valorizar a biodiversidade amazônica “que é um patrimônio não só do Brasil, mas do mundo”, bem como de integrar as populações locais nos processos produtivos.

image João Costa Barros, secretário de Políticas Sociais e Terceira Idade da Fetagri-PA (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

João Costa Barros, secretário de Políticas Sociais e Terceira Idade da Fetagri-PA, falou sobre a relevância da Embrapa para os agricultores familiares. "A participação da Fetagri nos 85 anos da Embrapa é importante para melhorar a qualidade de vida e a produção dos agricultores familiares no Pará", afirmou. “Nos próximos anos, a nossa expectativa é que a Embrapa possa ‘descer’ cada vez mais para os nossos municípios e fazer esse trabalho que é tão importante”, acrescentou.

Histórico

O IAN, precursor da Embrapa Amazônia Oriental, foi criado em 1939 e é a matriz de todas as unidades da Embrapa na Região Norte, exceto no Tocantins. Atualmente, a Embrapa possui nove centros de pesquisa na Amazônia Legal, com mais de 300 pesquisadores e 220 soluções tecnológicas para 50 cadeias produtivas.

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