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Dia dos Pais: centro comercial de Belém tem movimento fraco de consumidores nesta sexta

A expectativa dos lojistas é de que o fluxo de vendas aumente neste sábado (10), que antecede a data de celebração

Elisa Vaz

Às vésperas do Dia dos Pais, o movimento de consumidores em busca de presentes no centro comercial de Belém estava relativamente fraco na manhã desta sexta-feira (9). A reportagem do Grupo Liberal percorreu várias ruas e notou que a maioria das lojas e bancas tinham poucos clientes, o que foi confirmado pelos lojistas. A expectativa é de que isso mude neste sábado (10), que antecede a data de celebração.

Gerente de uma loja de calçados no comércio de Belém, Lidiane Pena contou que o fluxo de clientes não está bom a semana toda. “A gente está aguardando o movimento, ainda tem hoje e amanhã aqui no comércio. A gente esperava um movimento bem maior”, relatou. Segundo a profissional, entre as pessoas que já garantiram seu presente de Dia dos Pais, o modelo que mais saiu foi a sandália “nuvem”, que custa pouco mais de R$ 50. Uma forma que a equipe encontrou de atrair clientes foi criar um kit para pai e filho.

Já no comércio informal, o vendedor Ribamar Santos, proprietário de uma banca no centro comercial da capital, disse que não tem do que reclamar. Ele concordou, no entanto, que o fluxo de vendas está abaixo do que gostaria. “Não vou dizer que está ruim, não. Está bom. Já foi melhor, mas o movimento não está ruim”, comentou.

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O diferencial de comprar na rua, em vez dos estabelecimentos, é a negociação. Ribamar vende bermudas e camisas, e detalhou à reportagem que, em média, o custo de cada peça fica na casa dos R$ 40, mas o cliente também pode tentar conseguir um desconto com o vendedor. “Aqui é o freguês que manda. A gente negocia”, disse. Para este sábado (10), véspera do Dia dos Pais, a expectativa de Ribamar é de que mais clientes busquem seus produtos.

Presente garantido

Quem estava no comércio na manhã desta sexta-feira (9) era o autônomo Wagner Silva, de 30 anos. Ele foi até uma loja de calçados para escolher um modelo para o pai. “Quero comprar um sapato, ainda não decidi o modelo, mas gostei desse aqui”, mencionou, apontando para um calçado branco, mais despojado que os demais.

Quanto ao preço, Wagner não estabeleceu um limite e, segundo ele, o pai merece um sapato bom, tenha o valor que tiver. “Para ele não tem limite, porque ele me criou, cuidou, deu tudo para nós e merece sempre o melhor. Pai é pai, que seja o melhor para ele”, ressaltou. Apesar disso, o consumidor disse que deixou para fazer a compra na “última hora” para encontrar valores promocionais.

A técnica de enfermagem Vanessa Pereira, de 42 anos, defendeu a mesma teoria: para o pai, não há limite de preço. No comércio, ela comprou duas camisas sociais e ainda estava em busca de um par de calçados para o pai. “Sempre gosto de andar aqui, tem várias promoções e várias opções. Ainda estou procurando. Já escolhi alguns e estou procurando os demais. Vou dar mais de um presente, porque ele merece. Ele é o melhor pai do mundo”, comemorou a consumidora. Sobre os valores, ela ressaltou que iria comprar os produtos dos quais gostasse, independente do custo.

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