Costureira paraense faz sucesso em moda pet ao ‘criar’ fantasia de Pinduca e Elvis Presley para cão
Cleia Loureiro trabalha há sete anos produzindo fantasias temáticas, vestidos, sunga, biquíni, coletes e camisetas para os animais
Mesmo em ano pandêmico, o "segmento Pet" cresceu cerca de 13% em 2020 no Brasil. O movimento é 6,8% maior do que o projetado durante o primeiro semestre, segundo aponta o Instituto Pet Brasil. Percebendo esse movimento, empreendedores têm apostado, cada vez mais, nesse mercado. Unir o amor aos animais ao desejo de criar parece estar se tornando uma tendência - e com possibilidades de crescimento.
Essa é um pouco da história, por exemplo, da costureira Cleia Loureiro. Foi assim, conciliando a criatividade em confeccionar bonecas com o amor pelos dois pinschers de estimação, que ela montou seu ateliê voltado para a moda canina.
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A empresária paraense, que trabalha há sete anos produzindo fantasias temáticas, vestidos, sunga, biquíni, coletes e camisetas para os animais, tem feito sucesso nas redes sociais e conquistado o coração dos donos de pet, que desejam ter o seu animalzinho bem vestido. As peças são feitas com tecido confortáveis e seguros para uso dos 'pequeninos'.
Os primeiros clientes de Cleia surgiram dentro de casa e foram os seus próprios animais de estimação, os quais ela usava como modelo para fazer os moldes das criações. Assim que começou a divulgar os ‘modelitos’, aparecem novos pedidos e, em pouco tempo, o ateliê da paraense virou febre entre os amantes de pet.
Foi a ela, inclusive, que vestiu o pet influencer, o Xodó Aventureiro, um vira-lata, com de 'Rei do Cangaço', de 'Pinduca, Rei do Carimbó' e 'Elvis Presley'. Todas as fantasias foram confeccionadas para que o cão competisse em concursos.
“A confecção do Xodó foi uma das minhas criações mais desafiadoras, porque ele é um animal de porte grande. Por isso, eu quis patrocinar ele em um concurso. Eu fiz um macacão pra ele do Pinduca, do Elvis Presley e do cowboy. Todo concurso que ele vai, sempre ganha em primeiro lugar", destaca a empreendedora.
Em média, a empresária fatura R$ 1.500 a 3.000 reais por mês com as confecções. No Círio, Cleia também criou vestimentas para um casalzinho de cachorros, incluindo o vestidinho da fêmea e um palito para o macho.
“Hoje me sinto realizada profissionalmente no ramo pet e não me vejo em outra profissão. Faço com carinho e amor. Mas, durante a pandemia tive que parar de vender, porque as festinhas em clube foram suspensas. Comecei a fazer máscaras, mas nunca deixei de confeccionar as peças. Tinha a esperança de voltar”, afirma, acrescendo animada, dizendo que as vendas para o final de ano já começaram a chegar.
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