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Conserto de celulares exige transparência e segurança; confira dicas

Mercado de assistências técnicas cresce em Belém, mas é importante estar atento para os procedimentos e custos dos serviços

Eduardo Laviano
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Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas divulgado em maio de 2021, há pelo menos 242 milhões de aparelhos celulares no Brasil, o que já supera o número de televisores e computadores no território nacional.

O crescimento expressivo do mercado, impulsionado pelos smartphones, abriu brecha para um tipo de empreendimento relacionado também deslanchar: o de consertos de smartphones.

Em Belém, múltiplas lojas com especialidades diversas se espalharam pela cidade, atendendo todos os tipos de celulares e problemas. Muitos antes do mercado parecer proeminente, 11 anos atrás, o empresário Lennon Muniz decidiu investir no ramo.

Hoje, 30 pessoas formam a equipe dele, que busca atender clientes desde soluções e consertos até serviços cotidianos e acessórios.

"Percebemos a necessidade e resolvemos escalonar as operações, ser um centro de soluções. As pessoas não conseguem ficar muito tempo sem os aparelhos, então garantimos que 90% dos reparos sejam imediatos e feitos na presença dos usuários. Hoje, os smartphones guardam aplicações financeiras, arquivos pessoais. Então, nada melhor que isso para a credibilidade do estabelecimento", afirma Muniz.

image Empresário notou brecha de mercado com crescimento dos smartphones e é referência no ramo há 11 anos (Filipe Bispo/O Liberal)

De acordo com o empresário, o serviço mais procurado diariamente é o de troca de baterias, já que são os únicos componentes dos celulares que possuem vida útil estipulada, independente de utilização ou acidentes, já que são projetadas para funcionar bem ao longo de 350 a 400 ciclos de carga integral de 100%.

Depois, o principal reparo na loja de Lennon é de telas ou traseiras de vidro que quebram, esses sim relacionados a danos acidentes.

Ele afirma que a decisão de trocar uma tela ou uma traseira é realizada em conjunto com o dono do aparelho e aproveita para dar uma dica: "o reparo, para ter solução objetiva e de bom custo benefícios, precisa custar no máximo 50% do valor do aparelho. Costumamos dizer que se o celular  custa R$1000, vale a pena investir a quantia de R$500 reais para o conserto. A principal dúvida das pessoas é se vale a pena consertar. Mas trocar de celular sem consertar o antigo impede que o usuário faça um backup, uma cópia de segurança com arquivos pessoais e afins. Isso acaba tornando o conserto relevante. Além disso, existe um mercado muito grande e lucrativo para smartphones seminovos", avalia Lennon. 

Na opinião de Muniz, é importante pesquisar bem antes de buscar uma assistência técnica. Ele lembra que nem sempre o preço mais barato é a melhor opção, e que é importante buscar empresas autorizadas para o serviço, bem como verificar os protocolos de atendimento do local.

"Às vezes pegam só teu nome ou sobrenome e isso é errado, inócuo. É imprescindível pegar todos os dados dos donos do aparelho para certificar que ele é o dono. Com o aumento da criminalidade, cresceu muito a procura por reparos de objetos roubados. A seriedade de uma assistência técnica também pode ser medida pelos procedimentos que ela adota", conta.

Pedro Nascimento concorda. Ele também comanda uma loja do ramo em Belém e afirma que também considera fundamental que as pessoas que não sejam especialistas em consertos e reparos evitem mexer no aparelho ao notarem algum problema. "Hoje em dia há muitos profissionais que aprenderam no improviso, sem qualificação. Sem contar a internet, onde pesquisam as coisas e saem mexendo sem aquele diagnóstico específico para cada caso. O melhor é sempre ir na assistência", recomenda. 

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