'Verde lésbico' e 'vermelho bissexual': entenda como surgiu os tons de cores LGBT+
Nova tendência surgiu como brincadeira na internet de associar cores a identidades visuais
Uma brincadeira que surgiu na internet nos últimos meses deu vida a novos nomes para tons de cores: o "verde lésbico" e o "vermelho bissexual", que, inclusive, viraram tendência. A teoria, que viralizou nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter) associa cores a identidades visuais de pessoas LGBTQIAPN+. Mas, afinal, de onde surgiu essa ideia?
Tudo começou quando usuários perceberam uma possível preferência por tons de verde próximos do oliva, ou verde militar mais fechado, entre pessoas lésbicas. Logo, diversas internautas notaram sua afeição por esse tom, que costuma estar presente em roupas, sapatos, acessórios, esmaltes e até mesmo na decoração de suas casas.
A teoria acabou ganhou uma paleta de cores lésbica, que inclui tons mais fechados como o próprio verde oliva, a terracota, o mostarda e o bege.
Até quem não estava acreditando na teoria passou a enxergar as evidências após prestar atenção nos detalhes. Uma usuária, por exemplo, notou que o tom de verde escolhido para pintar as unhas – bem próximo do oliva – tinha um nome sugestivo: "Guerreira do Arco-Íris". Para deixar ainda mais explícita a relação, outro usuário fez uma montagem com o nome "Verde lésbico do povo do Twitter".
Além do verde lésbico, outro tom que ganhou destaque e foi relacionado a uma parte da comunidade LGBTQIAPN+ foi o "vermelho bissexual". Um tom mais aberto, puxando para o "sangue", a justificativa para a teoria é a mesma da do verde: esse tom de vermelho costuma ser usado e preferenciado por bissexuais tanto na vida real, quanto na ficção.
A paleta do vermelho bissexual, segundo os criadores da brincadeira, vai desde o tom mais aberto ao mais fechado, chegando no tom de cereja que está em alta com a tendência do "cherry cola". A partir da brincadeira com o "verde lésbico" e o "vermelho bissexual", várias outras cores começaram a ser associadas a gêneros e sexualidades, como o "azul gay".
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*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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