Zoca fala dos projetos artísticos e pessoais no Lib Art

O novo episódio do Lib Art traz o artista visual, arquiteto e designer José Fernandes, conhecido no meio artístico como Zoca. Em alguns minutos de conversa, a empresária e artista Rose Maiorana fala sobre a trajetória, referências e atuais trabalhos do artista. Para quem quiser acompanhar o bate-papo, fica disponível neste sábado (13), a partir das 14h, no Lib Play.

Rose e Zoca realizaram uma edição descontraída, onde o artista de trajetória, produção atual e perspectivas. Zoca diz que tem uma relação muito pessoal e íntima com desenho e com a pintura, desde a infância. E por isso seguiu o caminho com a Faculdade de Arquitetura, mas sempre mais ligado com a parte mais visual e o design gráfico.

Ainda na faculdade de arquitetura ele começou a fazer ilustrações de livros, ou seja, uma trabalho mais voltado para o mercado editorial. Há uns oito anos mais ou menos ele comecei um trabalho mais pessoal, sem a figura do cliente, que geralmente está na arte gráfica e artes visuais. E a partir daí participou de algumas premiações, exposições, sendo algumas individuais e outras coletivas.

Zoca possui um ateliê, no bairro da Cidade Velha, que além de compor seus desenhos e pinturas também possui um espaço usado para produção de papéis artesanais feitos a partir de matérias-primas amazônicas. “Então, a gente produz papéis feitos de bagaço de cana-de-açúcar, que não é amazônico, mas a gente tem papéis feitos, por exemplo, de vassoura de açaí, casca de miriti e por aí vai. A gente tem uma produção artesanal de papel e a partir desse papel a gente faz produtos, cadernos, caixas, cadernetas, pastas, luminárias, biombos e entre outros produtos”, explica o artista.

Atualmente, o artista vem participando de algumas mostras coletivas e diz que busca estar sempre produzindo.  Mas para saber detalhes da entrevista, é só acompanhar no Lib Play.

José Fernandes (Zoca) nasceu em Belém, é formado em arquitetura, com mestrado em Comunicação, Linguagem e Cultura. Ele já participou de exposições coletivas como a Cow Parade, de Belém, além de exposições no MABEU, Elf, Casa das 11 janelas e projetos culturais como o “Belém de Memória”. Em “Desenhos e Pinturas” o artista retrata figuras humanas, homens e mulheres, que se equilibram na fronteira do abstrato.