VÍDEO: 'Não critiquei a exaltação à Anitta. Pedi a mesma energia com cena local', pontuou Keila
"Gostaria que o público nos acompanhassem com o mesmo fervor que eles acompanham os artistas fora do estado do Pará", acrescentou
A cantora Keila, ex-Gang do Eletro, usou suas redes sociais, no final da tarde desta quarta-feira (1), para reforçar que o desabafo feito mais cedo (também nas redes) não foi com o objetivo de criticar a cantora Anitta e nem ao público paraense.
A reportagem também conversou com a artista, que criticou interpretações feitas do texto e destacou ressalvas quanto ao tratamento dado à matéria publicada em OLiberal.com, que teve como título "Ex-vocalista da Gang do Eletro critica 'exaltação' de Anitta em Belém: "não veio fazer filantropia".
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Keila disse que em nenhum momento criticou a exaltação à Anitta, mas apenas fez um pedido para o público. “Escreveram um título de uma matéria absurdamente tendenciosa, me acusando, dizendo que eu critiquei a exaltação da Anitta no Pará, isso não é verdade. Eu sou fã da Anitta, eu acompanho a Anitta. Ela é uma das maiores artistas do nosso país. A minha fala em momento algum rivalizou, criticou, reclamou ou qualquer coisa do tipo a respeito da Anitta", comentou a artista.
Para ela, a mesma vibração positiva da cultura da periferia e cena local observada durante a passagem de Anitta na cidade deve ser feita de maneira permanente com os artistas locais que também trabalham essa temática. “Eu amei ver a energia do público exaltando, gritando ‘endoida, endoida’. Quantas vezes já subi no palco e vi essa energia do público comigo gritando e dançando. Eu sou uma artista que viajei o mundo. Eu represento esse estado com todo carinho, amor e respeito. Eu jamais iria reclamar de uma mulher que é internacionalmente respeitada e conhecida e estar indo lá mostrando o nosso trabalho e nossa cultura. Não é filantropia mesmo não, sabe por quê? A gente não precisa de caridade e ela sabe. Ela não foi pra lá para fazer caridade. Ela foi pra lá porque nossa cultura é fo**, nós somos fod** e porque ela achou incrível e achou que isso tudo merecia fazer parte da história dela", pontua.
“Eu me posicionei por todo o movimento, por todo mundo que faz cultura da periferia dentro desse estado e que há anos vem sendo criticado. E falei sim porque é real e gostaria sim que o público nos olhasse com mais carinho e respeito e nos acompanhassem com o mesmo fervor que eles acompanham outros artistas fora do estado do Pará. Essa é a minha fala. Foi isso o que eu disse", acrescentou.
"A Anitta veio de onde eu vim, nós somos crias da favela, entendeu? Mulher correria. Ela alcançou o que alcançou com luta. Eu fiz esse texto justamente para evitar essas falas que estão circulando, rivalizando, usando a minha imagem para criticar e desmerecer a presença da Anitta na cidade e na aparelhagem por que eu não estava presente. Eu não preciso estar presente para validar movimento nenhum. Estava lá Leona, estava lá Ruivinha e estava lá Crocodilo. Estavam lá nossos símbolos”, disse.
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