Valesca Popozuda rejeita título de símbolo sexual e afirma sobre sexualidade: 'B não é de biscoito'
A funkeira viu seu público mudar dos tempos da Gaiola para os dias de hoje
Valesca Popozuda voltou recentemente às raízes ao lançar o single "Eu vou pro baile tacar" em parceria com Dennis DJ, lembrando os pancadões do início dos anos 2000. Dos tempos da Gaiola para cá, a funkeira viu seu público mudar, atraindo mais as mulheres para suas apresentações.
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Segundo a cantora, "eu tinha muitos homens héteros como público. Tinha essa coisa de ser símbolo sexual, né? E isso me incomodava. Eu queria trazer as mulheres para perto de mim. Queria que elas estivessem na frente do palco e eu conquistei isso na minha carreira solo. 'Beijinho no ombro' foi um ponto de virada que trouxe toda família. Da criança ao idoso, a galera toda estava curtindo Valesca Popozuda. Mas o público gay sempre existiu, desde o início e ficou até hoje", disse ela ao "Gay.blog".
A cantora destacou ainda que "sempre serei grata ao público LGBTQIAP+ pelo acolhimento e sempre serei uma aliada a defender as causas e lutas, o B que faço parte não é de biscoito. Como eu disse, o Brasil está avançando, mas ainda temos um caminho longo pela frente".
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