TV Liberal exibe o documentário "Giovanni Gallo, o Italiano Marajoara" neste sábado, 11
Documentário faz um resgate histórico da vida e obra do padre que se dedicou a preservar e valorizar a memória e a identidade do povo marajoara
Após cinco meses de intensa pesquisa e produção, a TV Liberal leva ao ar neste sábado, 11, logo após o ‘Jornal Hoje’, o documentário ’Giovanni Gallo, o Italiano Marajoara’. Com duração de 60 minutos, o programa especial conta a história do sacerdote da Companhia de Jesus, nascido em Turim, na Itália, em 1927, que deixou um grande legado no arquipélago do Marajó. Apresentará depoimentos de quem conviveu com o padre para mostrar a importância do museu, idealizado por ele, para a valorização do povo marajoara. Vai mostrar ainda as belezas e riquezas naturais da maior ilha fluviomarítima do planeta.
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Para produzir o documentário, uma equipe da TV Liberal realizou uma expedição de dez dias pelas localidades de Santa Cruz do Arari, Cachoeira do Arari e Vila de Jenipapo. Um verdadeiro resgate histórico sobre a vivência do padre na região e a importância do arquipélago do Marajó para a Amazônia.
“Vamos contar a história do padre Giovanni Gallo, focando, principalmente, onde passou os últimos anos da vida dele, no Marajó. Começa pela infância na Itália, passa pelas missões religiosas em outros países e a chegada ao Brasil pela Bahia e Maranhão”, antecipa Leo Nunes, jornalista responsável pela produção e edição do documentário, com a colaboração de Moisés Nascimento e Edenilton Marques na fotografia e captação das imagens.
A ideia de produzir um programa especial sobre o padre Giovanni Gallo e seu rico legado cultural deixado para os paraenses, na região do Marajó, surgiu a partir da homenagem realizada ao religioso na edição deste ano do Itália Mia, festival de cultura italiana realizado pelo Grupo Liberal.
Uma vida dedicada ao Marajó
Por 30 anos, Giovanni Gallo viveu na ilha do Marajó, onde foi bastante atuante em projetos sociais, o que fez dele uma pessoa popular, que transitava entre diversos grupos, de pescadores a políticos. Desde sua chegada, o padre preocupou-se em preservar a história e a memória daquele lugar e daquele povo. Os moradores da localidade começaram a lhe trazer “cacos” (peças arqueológicas), os quais ele começou a guardar. Assim, fundou primeiramente o Nosso Museu, em Santa Cruz do Arari. Por conta de conflitos locais, Gallo mudou-se para Cachoeira do Arari. Em 1972, fundou o Museu do Marajó.
Giovanni vislumbrava o museu como um espaço de memória e identidade social, além de centro para pesquisa, educação e desenvolvimento social. O Museu do Marajó foi planejado como “um lugar que viesse valorizar o homem marajoara, suas ideias, costumes, valores, pensamento e propor uma interação homem/região”, dizia o religioso. O espaço reuniu frutos de suas pesquisas como arqueólogo, museólogo e fotógrafo. Um material rico sobre nossa cultura, povo e cerâmica marajoara.
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