Top paraense, Kat Torres volta ao mundo da moda após perder a mãe e lutar contra doença rara
Hoje, life coach e empresária, Kat se prepara para lançar sua marca de roupas
Paraense de 27 anos, Kat Torres já viveu o melhor e o pior dos mundos. Em cinco anos, a modelo que já representou marcas mundialmente conhecidas como Victoria’s Secrets, Gillette e L’óreal viu seu mundo desabar quando perdeu a mãe para o câncer em 2015.
Simultaneamente, uma doença rara que afetou seu seio esquerdo e um relacionamento abusivo foram o limite para Kat. Em pleno momento de ascendência, a modelo resolveu abandonar a carreira de fama internacional e se dedicar a encontrar seu verdadeiro propósito de vida.
Hoje, life coach e empresária, Kat se prepara para lançar sua marca de roupas: “Prometi para mim mesma que não voltaria, ou que só voltaria quando eu estivesse me sentindo pronta e forte”.
“Eu estava muito doente e minha mãe faleceu. Eu fiz meus últimos trabalhos. Foi a gota d’água de tristeza. Eu fiquei perdida, revoltada. Quando minha mãe morreu, eu perdi minha identidade, pois minha mãe sempre me mandou ser modelo e ela estava certa, aquilo acabou se tornando o que eu era, mas no fundo, esse mundo não combinava com a minha bondade, com o meu coração”, conta a modelo sobre o período que a fez desistir.
Kat resolveu agora retomar a carreira, mas começando do zero. Em processo de desenvolvimento da sua própria marca de roupas, a Kat Store, surgiu uma nova percepção do mundo da moda: “Quando eu comecei a criar a minha marca, eu entendi melhor esse universo. O mundo da moda não é diabólico, apenas existem pessoas ruins como em qualquer lugar. Eu não esperava me apaixonar por isso novamente. Agora quero participar do crescimento das empresas, porque é algo que sei que faço bem. Eu comecei a sentir que estava desperdiçando um talento, que eu estava privando o mundo do bem que eu poderia fazer. Então eu quis voltar”.
A modelo garante que não irá continuar de onde parou. “Ainda tenho medo de toda aquela demanda, todo o trabalho que tinha, não sei se estou preparada, como eu nunca estive”, conta ela, que chegava a estar em quatro países em uma mesma semana.
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