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Série ‘Senna’, que retrata a história do piloto tricampeão, estreia como a maior produção da Netflix

A première de lançamento ocorreu esta semana e o Grupo Liberal foi convidado para acompanhar de perto o evento e os primeiros episódios da série.

Bruna Dias
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Nesta sexta-feira (29), chega no catálogo da Netflix a série Senna. A produção original do Brasil é a maior até o momento do streaming. Com Gabriel Leone interpretando o personagem principal, Ayrton Senna, a trama mostra a trajetória pessoal e profissional do tricampeão da Fórmula 1, que morreu no dia 1 de maio de 1994, aos 34 anos, ao bater contra o muro de concreto, no circuito de Ímola, no Grande Prêmio de San Marino, na Itália.

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O Grupo Liberal esteve presente na première de lançamento da série, que ocorreu no último dia 26 no auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Estavam presentes além do elenco e dos profissionais que trabalharam na produção, algumas pessoas ligadas ao Senna, incluindo Felipe Massa. 

No espaço estavam expostos a McLaren que o brasileiro usou ao ganhar o campeonato de 1990, algumas réplicas de carro e karts usados pelo atleta e as roupas que foram o figurino de Gabriel Leone na série. Os dois primeiros episódios da produção foram assistidos pelos presentes com exclusividade. No fim da exibição, os convidados aplaudiram de pé o elenco, o que arrancou lágrimas de Gabriel Leone que estava acompanhado dos pais, Luís Frota e Márcia Helena Coutinho. 

“Comecei a sonhar em ser um canal para contar, uma vez mais, a história do Ayrton. Eu sou de 1993, então, infelizmente não tenho lembranças de assisti-lo pilotando, mas eu cresci em uma família, como todas as outras brasileiras, de fãs do Ayrton. Cresci ouvindo as histórias, a emoção e a idolatria ao Senna, à minha família e dos amigos. Eu lembro que uma vez muito pequeno assisti aos vídeos do Ayrton pilotando, das vitórias, corridas épicas e do tema da vitória, e me emocionar com isso. Mesmo as pessoas que não assistiram ele ao vivo, mas sendo brasileiros, é indissociável você ser fãs do Ayrton e tê-lo como ídolo, não só pelo piloto que ele foi, revolucionário e genial, o maior de todos os tempos, mas pelo ser humano que ele foi e pelo legado que ele deixou. A nossa série vem 30 anos depois para homenagear o legado dele”, disse o protagonista.

O ator contou que conheceu o projeto em 2018, e a partir daí viveu a ansiedade de tirar do papel esse sonho, que ocorreu só após a pandemia.

“É uma responsabilidade muito grande de um projeto um desse de trazer uma pessoa que é tão especial e é fora do tempo, é eterno. Porque parece que foi ontem, tem trinta anos. O que a gente quis trazer é mais do que o piloto vitorioso ou os campeonatos, tudo isso faz parte da trajetória da Ayrton e vai ser narrada no filme de maneira magistral porque foi uma superprodução da Netflix, Gullane (produtora) e toda equipe. Essa parte técnica toda é muito difícil de ser feita, foram milhares de esforços para isso, mas a parte mais difícil era retratar a personalidade do Ayrton, que é inspiradora até hoje. A série traz pra nós não só a ideia das vitórias mas é uma vitória que carrega valores como garra, persistência, disciplina e trabalho duro, são valores que fizeram com que o Ayrton ganhasse corridas e campeonatos”, disse Viviane Senna, irmã do piloto.

Em paralelo a diversos audiovisuais que já retrataram a trajetória do tricampeão da F1, esta série traz histórias pouco contadas, como por exemplo o único casamento de Senna. Ele foi casado com Lilian Vasconcellos em cerimônia realizada dia 10 de fevereiro de 1981. O casal se conhecia desde a infância.

A separação ocorreu dois anos depois, quando Senna resolveu se jogar de cabeça nas disputas automobilísticas. 

Na série, Lilian é interpretada por Alice Wegmann.

“É uma surpresa, porque ela não é uma pessoa muito pública como a Xuxa e a Galisteu. Eles eram amigos de infância, conviveram muito tempo juntos e as famílias eram super próximas. É uma fase da vida do Ayrton Senna que a gente não conhece tanto, acho que isso é muito legal, vai deixar as pessoas curiosas e inteiradas da vida dele”, pontua a atriz.
Outro destaque para a produção se dá pela “participação” de Adriane Galisteu, muitas vezes esquecida quando a história de Senna é retratada.

De forma discreta, Julia Foti deu vida à modelo e defende sua participação na trama.
“Independente do tamanho da personagem, só dela estar sendo retratada, esse trabalho para mim tem uma importância muito grande. Quando eu fiz o teste, queria fazer a Adriane Galisteu mesmo que ela fosse uma passante na rua sem fala. Ela é muito importante para a história. A série está muito bonita, a qualidade, ela está muito bem feita. Então fazer parte dela, não só como atriz, mas apreciar toda essa produção, é de uma importância muito grande”, conta.

A relação conturbada de Senna e Nelson Piquet também não foi esquecida pela Netflix. Além de posicionamentos diferentes, os dois nunca foram tão próximos e em alguns momentos chegaram até a se desentenderem.

“Acho que o mais legal em fazer esta série, contando a história do ponto de vista do Piquet, é trabalhar essa rivalidade que estampou as manchetes da época e transformam esses dois em grandes rivais públicos. Como temos Gabriel Leone na série, a gente não pode fazer qualquer coisa, ele tem a características de trabalhar as sutilezas, ele deu o tom e a gente foi pelo mesmo curso. Eu trouxe no olhar esse ar denso do Piquet, como ator isso é legal. É importante dizer que eu faço reconstituições na série de fragmentos do que o Piquet disse para a imprensa, como ele se comportou em frente às câmeras. Não posso dizer que eu estou fazendo o piloto, mas é um recorte dele público na vida do Ayrton Senna”, explica Hugo Bonemer, que interpreta Piquet, que também foi tricampeão mundial de Fórmula 1.

 

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