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No Dia do Folclore, Carimbó do Pará em destaque na programação da TV Brasil

Exposição que apresenta o ritmo e a dança paraenses está em destaque no Sem Censura desta quinta

Redação Integrada
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No Sem Censura que a TV Brasil transmite ao vivo às 17h desta quinta-feira, 22, a apresentadora Vera Barroso recebe o pesquisador Daniel Reis, que traz detalhes sobre a mostra “Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó”, aberta ao público no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), no Rio de Janeiro.

A exposição apresenta o Carimbó – Patrimônio Cultural do Brasil desde 2014 – como uma arte que envolve dança, indumentária, canto, ritmo, culinária e produção artesanal.

Outro convidado do Sem Censura é um dos mestres da Região dos Tapajós, o paraense Silvan Galvão, que demonstra um pouco do Carimbó e conversa sobre sua luta por sua preservação e disseminação no Brasil e no mundo.

O Carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivo o patrimônio.

Sob o comando de Vera Barroso, com Bruno Barros e Carol Rocha, o Sem Censura está no ar desde 1985. O programa tem uma hora de duração e extensão de 15 minutos no Facebook. A interação com o público se dá via hashtag #semcensura no Twitter, Instagram e Facebook. 

image Cena do episódio sobre o açaí na série Amazônia Legal (Divulgação)

Amazônia Legal revela como o aproveitamento do açaí transformou o interior do Pará

E nesta quinta, 22, à meia-noite, o terceiro episódio de Amazônia Legal leva o engenheiro agrônomo Ramom Morato até Igarapé-Miri, no Pará. Na região, que hoje se beneficia com a popularização do açaí no país, as casas de madeira típicas do “beiradão” deram lugar às de alvenaria, bem construídas e equipadas, sinal de progresso no campo.

Não foi apenas na área de várzea que a cultura do açaí provocou transformações. Em terra firme, o aposentado Sr. Luís, de 68 anos, viu no cultivo do açaí a chance de não mais financiar a retirada da madeira ilegal, com a qual trabalhava.

A fama de um produto natural e saudável valorizou o pequeno fruto. No passado, a rasa de 28 quilos do açaí custava 50 centavos. Hoje, este é o valor que um carregador cobra para carregar cada rasa, que vale de 50 a 60 reais. Do fruto se aproveita tudo: o caroço vira matéria-prima para o artesanato e o caule da palmeira vira palmito.

Toda quinta-feira, o engenheiro agrônomo Ramom Morato percorre mais de 21 mil quilômetros no território da Amazônia Legal em busca de arranjos produtivos que dão certo e apontam caminhos para o desenvolvimento sustentável da região.

Com direção de Welder Alves, a série analisa como a iniciativa privada pode investir em pesquisa, inovação e apoio técnico para fortalecer as cadeias da sociobiodiversidade na Amazônia. Em 13 episódios de 26 minutos, personagens, especialistas, pesquisadores, economistas e cientistas colaboram para o entendimento dos arranjos e seus impactos nos cenários visitados.

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