Sessenta anos sem Marilyn Monroe; veja algumas curiosidades sobre a vida da artista

A morte da atriz é ainda uma das incógnitas

Painah Silva
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No dia 4 de agosto de 1962, a atriz Marilyn Monroe foi encontrada morta aos 36 anos. A incônica loira e dona de uma beleza singular ainda se mantém presente na mente de muitos que gostam de cinema. Há 60 anos, foi comprovado que ela teria morrido devido a uma overdose, porém, ainda hoje, muitos mistérios estão envolvidos na morten da artista, considerada um dos maiores  símbolos sexuais mundiais.

Vida

Nascida no dia 1 de junho de 1926, em Los Angeles, nos Estados Unidos, Marilyn passou a maior parte da infância morando em orfanatos e lares adotivos. Ela se casou pela primeira vez com apenas 16 anos.

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Sua vida mudou quando, durante a Segunda Guerra Mundial, ela trabalhava em uma fábrica e conheceu o fotógrafo da produtora  First Motion Picture Unit  e começou a trabalhar como modelo. Seus trabalhos a levaram até o cinema, com filmes como "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "Torrente de Paixão" (1953), entre outros.

A vida pessoal de Marilyn também sempre esteve nos holofotes, principalmente quando se tratava de relacionamentos amorosos e vícios. Na época, surgiu até o rumor de que ela teria um caso com o ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy

Mesmo após a sua morte, os seus filmes conseguiram arrecadar cerca de US$ 200 milhões de dólares, equivalente a R$ 2 bilhões de reais. 

Morte

Na noite do dia 4 de agosto de 1962, o corpo da atriz foi encontrado na casa dela em Los Angeles, pela empregada Eunice Murray, que ao vê-la teria chamado o psiquiatra particular da atriz, Ralph Greenson.

A loira foi encontrada nua e de bruços sobre a cama. Na mão direita, ela segurava o telefone. Ao lado de Marilyn havia frascos vazios de medicamentos para dormir. Nos documentos oficiais sobre o ocorrido, a causa da morte está descrita como "provável suicídio", porém existem algumas contradições e perguntas nunca respondidas sobre aquela noite.

Contradições

Um dos questionamentos feitos pelos policias foi que Marilyn foi encontrada limpa, ao contrário do que se espera encontrar alguém vítima de overdose, que geralmente causa convulsões e vômitos.

Outro ponto ressaltado foi o fato de não terem encontrado nenhum copo no quarto da atriz, que indicaria que ela teria bebido algum líquido para engolir os medicamentos. O estado do corpo também era questionável, já que as costas da atriz estavam bem mais escuras que a barriga, o que significa que o corpo ficou durante horas virado para cima e não de bruços, como foi encontrada.

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O depoimento de Eunice, a governanta, também gera dúvidas. Ela teria acordado às 3h, visto uma luz debaixo da porta trancada do quarto de Marilyn e ligado para o psiquiatra Greenson. No entanto, em outro momento, a mulher contou aos policiais que bateu na porta de Monroe à meia noite.

Quando chegou, o psiquiatra teria arrombado a porta e encontrado a paciente morta às 3h50 e, ao invés de ligar para a polícia, primeiro chamou o médico particular da atriz. A ligação para a delegacia ocorreu às 4h25 porque queriam avisar o ocorrido à 20th Century Fox antes.

"Quando pessoas morrem por overdose, minutos antes da morte há perda de consciência, há dor e há contorção. É comum ver o corpo crispado. Nunca se vê um corpo com as pernas bem retinhas. Alguém a matou. Obviamente não foi suicídio, qualquer um poderia ver isso. O que impressiona é o fato de ela estar com uma dose excessiva e letal de medicamentos na sua corrente sanguínea, mas ter o aparelho digestivo limpo. É estranho, é necessária uma explicação", disse o policial Clemmons no livro "O Assassinato de Marilyn Monroe: Caso encerrado". 

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Autópsia do corpo

Laudos da autópsia confirmaram que a morte da atriz ocorreu por volta das 20h30 do dia 4 de agosto de 1962. Segundo o legista do caso,Theodore Curphey, não foram encontrados vestígios de cápsulas da medicação em seu estômago, mas o cólon apresentava alterações, sugerindo que a ingestão das drogas ocorrera pelo reto. Seu corpo também não continha indícios de injeção.

Um fato que assustou foi a quantidade de medicação encontrada na corrente sanguínea de Marilyn, que poderia matar até 15 pessoas. As amostras de tecido para análise foram perdidas.

Caso com o presidente

Marilyn Monroe foi vista algumas vezes com o presidente John Kennedy durante a eleição em 1960, fato esse que alimentou as suspeitas de um caso entre os dois. Após esse período, a atriz também teve um caso romântico com o irmão do presidente, Bobby Kennedy, que ocupava o cargo de procurador-geral dos Estados Unidos. 

No dia de sua morte, por volta das 16 horas, algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa bem próxima viram Bobby Kennedy e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela. 

Uma das hipóteses é que naquela tarde, o casal teria discutido após ele quebrar a promessa de que casaria com a atriz, e ela teria perdido o controle e ameaçado expor o caso com os irmãos Kennedys.

Outros rumores afirmam que Monroe tinha um diário em que escrevia tudo sobre seu relacionamento com os irmãos, incluindo segredos do governo, e que essa teria sido a razão do assassinato.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)

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