Se estivesse vivo, Max Martins completaria 94 anos neste sábado (20)
Poeta paraense iniciou a trajetória literária oficialmente em 1952, com a publicação de O Estranho
Autodidata, Max Martins foi um poeta paraense que nasceu em Belém do Pará em 1926. De extrema relevância para a literatura brasileira e, de forma mais específica, para a produção literária da região norte do país, o autor completaria 94 anos neste sábado, dia 20 de junho.
No dia 9 de fevereiro de 2009, há pouco mais de 11 anos, o escritor deixou o mundo. Apesar disso, Max Martins ainda vive eternamente em uma extensa produção literária e contribuições expressivas para a filosofia, artes e poesia. Ao longo da trajetória, o escritor transitou entre vários estilos literários, como modernismo, concretismo e experimentalismo.
De acordo com o filósofo Benedito Nunes (1929), de quem Max Martins foi muito amigo durante cerca de 50 anos, "cultivar a poesia significa estudá-la, e estudá-la, cultivar o conhecimento do mundo através dela".
O poeta paraense iniciou a trajetória literária oficialmente em 1952, com a publicação de O Estranho, escrito que ganhou o prêmio de poesia Frederico Rhonsard, concedido pela Academia Paraense de Letras, e o prêmio Santa Helena Magno, concedido pela Secretaria de Educação do Estado do Pará (Secult).
O autor também foi consagrado com o prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, em 1993 pela coletânea "Não para Consolar". Em 2001, Max Martins também recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Confira as obras do autor:
- O Estranho (1952)
- Anti-Retrato (1960)
- H'Era (1971)
- O Ovo Filosófico (1976)
- O Risco Subscrito (1980)
- A Fala entre Parêntesis (com Age de Carvalho, à moda da renga 1982)
- Caminho de Marahu (1983)
- 60/35 (1985)
- Poema-cartaz Casa da Linguagem (1991)
- 3 Poemas - folder com desenho, colagem (1991)
- Marahu Poemas (1985)
- Não para Consolar - poesia completa (1992)
- Para ter Onde Ir (1992)
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