Filmes paraenses marcam presença no Festival de Cinema de Gramado
Jornalista Ismaelino Pinto fará cobertura especial do evento, considerado um dos mais importantes da América Latina
O jornalista do grupo Liberal Ismaelino Pinto fará a cobertura do 50º Festival de Cinema de Gramado, a partir da próxima sexta-feira (12), com produção de conteúdo para o portal OLiberal.com e para as redes sociais. O Festival de Cinema de Gramado é um dos mais importantes do mundo das artes e conta com três obras paraenses participando do evento: são eles, o curta Benzedeira (PA), de Pedro Olaia e San Marcelo e Dona Socorro (PA), de Susanna Lira, além do longa metragem documental, Eu nativo (PA), de Ulisses Rocha.
Segundo o jornalista, essa edição é simbólica, trata-se de meio século de festival. "Um dos mais importantes festivais de cinema do mundo, ou seja, na América do Sul talvez seja o mais importante de todos. Vale destacar que há uma ligação muito importante que é do cinema brasileiro com o latino americano. A Dira Paes está na curadoria, ou seja é muito significativo ter uma paraense nos representando", explica Ismaelino.
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"Eu cubro há 33 anos esse festival e é muito legal relembrar de como as coisas eram antes. Hoje estou indo para fazer materiais multimídias para redes sociais. Antes eu cobria pela rádio. Hoje temos inúmeras facilidades, é um gás novo, poder fazer algo que eu já faço há muito tempo com todas essas novas tecnologias. Nós somos o único veículo do norte que tem acesso ao festival de forma plena”, ressaltou Ismaelino.
O Festival de Cinema de Gramado deixa em evidência a Serra Gaúcha, consolidando a cidade como um dos principais destinos turísticos do Brasil, principalmente para os amantes da história e da arte. O evento costuma acompanhar todas as nuances do cinema nacional, tornando-se pioneiro e referência na realização de festivais do gênero em território nacional. A cineasta paraense Zienhe Castro, fala sobre a presença paraense no festival. “É muito relevante nós termos a participação de filmes produzidos no Pará e dirigidos por cineastas paraenses como o San Marcela, que é de Bragança e tem participados de vários festivais importantes. São janelas que promovem a diversidade, premiam obras então é muito feliz para o cinema paraense estar presente em Gramado este ano. Nós produzimos desde 1990 e é muito bonito ver aonde podemos chegar”, destacou.
O cineasta paraense San Marcelo, responsável pelo curta Benzedeira, ressalta que o “o curta faz parte de uma série documental filmada sobre Bragança, sobre saberes populares e algumas coisas que eu vi que haviam se perdido durante a minha infância e adolescência. Minha intenção era mostrar isso para as novas gerações, saberes comuns da Amazônia, da nossa região que hoje em dia está mais presente nos interiores. É inexplicável fazer parte desse evento. Eu sempre brincava dizendo, um dia eu vou para Gramado, mas apenas quando eu tiver um filme lá. E nunca imaginei que seria logo. Minha estrada no audiovisual é longa. Eu sempre vi essa possibilidade de fazer cinema na Amazônia e hoje vejo nossas obras inseridas nesse festival. É um filme colaborativa feito com muito amor, parceria e paixão por essa arte. É muito bom contar histórias com pessoas da nossa terra”, concluiu.
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