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Rainha das Rainhas revelou talentos e trouxe ascensão de carreira para estilistas paraenses

No aniversário de 77 anos do Jornal O Liberal, conheça a história de André Chagas e Gabriel Oliveira, que ao participaram do concurso na primeira vez conseguiram conquistar destaque com a vitória de Juliane Moraes

Amanda Martins

O Rainha das Rainhas, um dos concursos mais prestigiados do carnaval paraense, não é apenas um desfile de beleza, mas também um palco para talentosos estilistas que elevam as fantasias a um patamar de expressão artística, e servindo como espaço de visibilidade para muitos profissionais da moda. Entre os nomes que se destacaram, Gabriel Oliveira, cabeleireiro de profissão e estilista por paixão, emergiu como uma figura que ganhou notoriedade com o passar dos anos. 

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Em 2020, ele e o colega estilista André Chagas marcaram estreia no concurso. Juntos, conquistaram o 1º lugar ao criar uma fantasia para Juliane Moraes, que foi coroada como Rainha das Rainhas do Carnaval daquele ano pela Associação Dos Servidores da Assembleia Legislativa do Pará (Asalp), no Hangar. 

Na época, Juliane apresentou a temática “Eparrei Iansã de vermelho ou de rosa é filha de Oyá”, trazendo a religiosidade afro-brasileira para o palco. A Orixá, senhora dos raios e das tempestades, foi representada pela criação de Gabriel e André. 

Segundo Oliveira, a sua participação como estilista foi motivada pelo convite da família da candidata, que já conhecia o talento de Gabriel e Chagas pelo trabalho realizado na quadra junina. Antes do Rainha, o cabeleireiro focava em trajes de miss, mas a vitória no concurso impulsionou sua carreira.

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“Após o Rainhas, eu tive muitas procuras por outras misses e concursos, até para ser jurado de diversos concursos já me procuraram”, revelou ele, que abraçou a oportunidade de se tornar estilista a partir do momento que atuou pela primeira vez no Rainha das Rainhas. 

Do carnaval às passarelas do Rainha das Rainhas

O palco do Rainha das Rainhas, conhecido por celebrar a beleza e a criatividade, viu aflorar o talento do estilista André Chagas. Ele iniciou no mundo da moda aos 14 anos, trabalhando em trajes juninos e carnavalescos. No entanto, foi na sua entrada no Rainhas que verdadeiramente conseguiu expandir seu nome e seu trabalho. “Com muita humildade, caráter e amor no meu trabalho, conseguir esse mérito”, afirmou sobre o impacto do concurso em sua carreira. 

A participação de Chagas no concurso começou em 2016, quando foi convidado para integrar a equipe do renomado estilista Carlos Amílcar. Quatro anos depois, André tomou a decisão de sair da equipe e seguir um novo caminho ao lado do seu amigo Gabriel Carvalho. Essa decisão culminou na conquista do primeiro título no Rainha das Rainhas, ao vestir Juliane. “A vitória foi um marco para mim!”, compartilhou emocionado. 

Além do seu significativo impacto pessoal, André ressalta a importância global do Rainha das Rainhas na indústria da moda. Ele destacou o concurso como uma oportunidade para diversos profissionais inspirarem outros concursos nacionais, e quiçá internacionais. “Como o título, o nome e o trabalho ficaram muito visados, abrindo portas para outros inúmeros trabalhos”, enfatizou o estilista. 

Mesmo após assinar o próprio sucesso ao vestir a campeã do concurso em 2020, André voltou a participar novamente este ano do Rainhas com Érica Venise, representando o clube Associação Recreativa Bancrévea (Bancrévea) e Ádria Nogueira da Associação Dos Servidores da Assembleia Legislativa do Pará (Asalp).

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