Poeta paraense fala sobre a paixão pela literatura e nova obra “O Laço e o Compasso”

Paulo Vasconcelos, que é deficiente visual, usa a escrita como motivação para suas próprias limitações

Thainá Dias

Disseminando a poesia de Capanema para o mundo, o escritor e poeta Paulo Vasconcellos, integrante da Academia Capanemense de Letras e Artes (ACLA) e da Literária Academia Lima Barreto (LALB/Rio de Janeiro), lançou mais uma obra, “O Laço e o Compasse”, que reúne 120 páginas de poemas. A escrita é uma das atividades constantes do autor, integrante do grupo PCDV- Pessoa com Deficiência Visual, mas que não desanima diante dos obstáculos e usa simplicidade e motivação, como principais fontes de perseverança.

Paulo é enfático. “A poesia está no meu sangue, minha descendência é de poetas, meu avô, meu pai. Então eu carrego ela em todos os momentos da minha vida, todos os dias eu escrevo algo, fragmentos do meu dia a dia. A poesia convive comigo e é um casamento de toda uma existência. Acredito que a pandemia nos aproximou das nossas próprias afinidades, daquilo que mais gostamos e as vezes a correria dos afazeres nos afasta”, afirmou.

O autor destaca que a principal missão com a poesia é incentivar ainda mais a leitura na vida das pessoas. “Eu quero que meu livro possa caminhar entre os leitores de todas as idades, que eles gostem daquilo que estão lendo e se identifiquem comigo”, destacou. Desde pequeno, Paulo se dedica a literatura, escrevendo crônicas, contos, poesias e demais gêneros. “Eu fui sempre impulsionado pelas pessoas a embarcar na arte, apesar das dificuldades, eu comecei muito cedo, e hoje gosto do resultado que tive”.

Em 2013, o autor lançou a sua primeira produção autoral, o livro “Poetando”, contendo poesias tiradas de sua lavra, entre elas: “Verdadeiro Amor”, poesia classificada, entre os vencedores de um concurso nacional de literatura. Mas na pandemia, Paulo não foi intimidado pelos momentos ruins do isolamento e produziu sua obra atual “O Laço e o Compasso”. Com nova obra ele diz que se preocupou em “procuro passar no meu novo livro sentimentos profundos que a própria poesia nos exige. É uma seleção de textos sentimentais onde o principal objetivo é estabelecer uma ligação direta entre o autor e o leitor. Para que a leitura fique cada vez mais simples e objetiva”.

O autor diz que não se sente desafiado pois está sempre colocando o otimismo da arte em primeiro plano. “Eu misturo tudo, arte, alegria, descontração, responsabilidade e o bem estar. Já estou inclusive na produção de mais um livro”, concluiu.

 

 

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