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Paulo Nunes lança novo livro de pesquisa sobre Dalcídio Jurandir

Será no domingo, 4, na 25 Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Enize Vidigal
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O escritor e poeta Paulo Nunes lança o novo livro “Dalcídio Jurandir, o reinventor do caroço de tucumã”, neste domingo, 4, às 18h. Na ocasião, o autor participará de um debate sobre a obra, no estande da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. A publicação celebra três anos de fundação da Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Ioepa.

O livro “Dalcídio Jurandir, o reinventor do caroço de tucumã” traz uma abordagem científica sobre o texto literário daquele que foi um dos maiores autores paraenses e que foi um dos primeiros a difundir o modo de vida cotidiano das populações amazônicas. O romancista nasceu no município de Ponta de Pedras, no Marajó, em 1909, e faleceu no Rio de Janeiro, aos 70 anos de idade, quando gozava de reconhecimento nacional como escritor. Autor de obras como “Marajó”, “Chove nos campos de Cachoeira”, “Belém do Grão Pará” e “Três casas e um rio”, entre outros.

“Dalcídio é um criador da escrita variada: poeta bissexto, jornalista missivista, mas eu privilegiei nesse livro o ‘romancista amazônico’”, descreve Paulo Nunes, que é professor universitário, Doutor em Letras e estudioso dos escritores da língua portuguesa.

A obra trata da escrita do romancista, chegando a comparar com outros autores, como Graciliano Ramos, e contém contém imagens de fragmentos de textos disponíveis no acervo Dalcídio Jurandir.

Esse é o 21º livro lançado por Paulo Nunes, sendo o 3º sobre Dalcídio Jurandir. “Eu estudo (Dalcídio) formalmente desde os anos 90. Fiz mestrado e doutorado preocupado com ‘Chove nos campos’ e ‘Belém do Grão Pará’. Hoje, me interessa o Dalcídio que integrou a Academia do Peixe Frito”, descreve o autor, referindo-se ao movimento literário e cultural ocorrido em Belém, formado por um grupo de jornalistas, artistas e escritores, entre os anos de 1920 a 1950. “Era (na época do Peixe Frito) um Dalcídio rapazola, recém chegado do Marajó, que aprendeu com Bruno de Menezes, Tó Teixeira e outros”, relata.

Paulo Nunes explica o curioso título do novo livro: “É uma provocação visto que o caroço de tucumã pode ser visto como elemento fundamental da narrativa marajoara em ‘Chove nos campos’ e ‘Três casas e um rio’. Trata-se de um sentimento mágico para entender os sentimentos do Alfredo, personagem-chave do Ciclo do Extremo Norte (coleção de romances do autor, como o próprio denominava)”.

Durante o lançamento, o pesquisador participa de um debate sobre o livro com o escritor convidado Paulo Maués, sob a mediação do diretor administrativo-financeiro da Ioepa, Moisés Alves.

Segundo o coordenador da Editora Pública Dalcídio Jurandir, Mailson Lima, mais de 100 obras de autores paraenses foram publicadas desde que a editora foi criada, pelo Decreto Estadual de Nº 242, de 2019.

Agende-se:

Lançamento do livro “Dalcídio Jurandir, o reinventor do caroço de Tucumã”, de Paulo Nunes.

Dia: Domingo, 4.

Hora: 18h

Local: 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, estande da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.

 

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