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Olivia Rodrigo faz terapia coletiva no Lollapalooza

Em sua estreia no festival, a cantora mostrou toda a sua versatilidade no palco e fez um show que empolgou a plateia

Estadão Conteúdo

Com apenas 22 anos, Olivia Rodrigo fechou a primeira noite do festival Lollapalooza anteontem com uma apresentação de gente grande, mas prejudicada por um fator: o som altíssimo da música eletrônica que vinha do Palco Perrys.

O começo do show ocorreu sem grandes problemas. Acompanhada de uma banda só de mulheres, ela começou com Obssesed, com forte influência do punk rock, em que Olivia canta sobre estar obcecada pela ex de um namorado. Seguiu com Ballad Of a Homeschooled Girl, sobre suas inseguranças sociais.

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O bloco seguinte passou por canções mais lentas que, aí sim, mostram o lado mais pop da cantora: Vampire, Drivers License e Traitor. Olivia cantou Drivers License no piano, acompanhada de um coro da plateia. A canção, de 2021, foi responsável por transformá-la em uma estrela.

Antes disso, Olivia fazia sucesso como atriz da Disney. Mas rapidamente conseguiu se desprender da imagem da emissora e tomou as rédeas da carreira musical, assinando um contrato que lhe garantiu direito sobre suas músicas, além de liberdade nas escolhas criativas.

Essa liberdade aparece nas letras que ela escreve; e na sonoridade, que poderia ter seguido o caminho do pop genérico. Em Bad Ideia, Right?, ela faz um rock falado e canta sobre uma recaída com um ex. É um dos momentos mais animados da apresentação e também quando mostra seu lado mais sensual, que ela parece ainda estar descobrindo.

Foi um pouco depois disso que o som do Palco Perrys começou a atrapalhar. Olivia tocou Love is Embarassing, Pretty Isnt Pretty, Happier e Lacy - o coro do público ajudou, mas já era possível escutar o barulho que vinha de lá. Em Enough For You, ela cantou acompanhada apenas por guitarra, e o som do DJ inglês James Hype começou a se misturar com a voz da americana. A situação começou a melhorar com So American, quando a banda e o público resistiram e se impuseram contra o outro palco.

A sorte - ou mérito - de Olivia é que seu público é fiel e não abandonou o show. Ela ainda cantou Jealousy, Jealousy, Favorite Crime, Teenage Dream e Deja Vu, Brutal, All-American Bitch. E o show terminou em alta com mais dois hits, Good 4 U e Get Him Back, músicas que refletem a característica de Olivia: ela é obstinada, sincera, vulnerável e explosiva. Tudo isso se reflete na apresentação, que é enérgica, teatral e emocionante em momentos. Não é perfeita, mas talvez não precise ser. Mais do que acertar suas notas com precisão, Olivia quer se conectar com o público que a colocou no topo do mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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