Obras do Cinema Olympia são iniciadas pela Prefeitura de Belém e pelo Instituto Pedra
O processo de requalificação do local deve durar até 12 meses, segundo o Instituto Pedra
As obras do Cinema Olympia, em Belém, foram iniciadas nesta semana a partir de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, com financiamento via Lei Rouanet. A Prefeitura de Belém e o Instituto Pedra, responsáveis pelas obras de requalificação do local histórico, afirmam que o trabalho deverá terminar em 12 meses, o que significa estar entregue ao público por volta de março de 2025. Em 24 de abril, neste ano, o cinema completará 112 anos de existência.
VEJA MAIS
Neste ano, segundo a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), o aniversário ainda será de portas fechadas. “O processo todo deve durar até 12 meses, de acordo com o Instituto Pedra, responsável pelo projeto de requalificação do prédio: mas ano que vem tem festa, e na Cop-30”, destaca a presidência do órgão, em notícia publicada pela Fundação.
Inaugurado a 24 de abril de 1912, o espaço foi símbolo de luxo e modernidade na Belle Époque, quando era muito forte em Belém a presença e a reprodução da cultura francesa. Ao longo dos anos, passou por reformas em sua fachada, incorporando outros estilos arquitetônicos, e também sofreu inúmeras ameaças de ser fechado e vendido pela família Severiano Ribeiro, então dona do cinema, que alegava não ter mais como manter a sala.
Em 2006, após mobilização da classe artística e da população de Belém, o espaço passou a ser locado e administrado pela Prefeitura, mantendo-se a função de cinema, com sessões gratuitas ao público e também como espaço de realização de eventos cinematográficos, como festivais e mostras audiovisuais paraenses.
Em 2012, o equipamento cultural foi declarado integrante do Patrimônio Histórico e Cultural de Belém. Com a criação dos editais da Lei Paulo Gustavo, a reinauguração do cinema começa a se tornar uma realidade.
A requalificação do espaço é de responsabilidade da Prefeitura de Belém, por meio da Fumbel, em parceria com o Instituto Pedra, com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e co-patrocínio do Banco da Amazônia, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/1991).
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA