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Obras de Bruno de Menezes podem virar Patrimônio Cultural e Artístico de natureza Imaterial do Pará

Votação do Projeto Lei nº 746/2023 foi aprovada na Alepa nesta terça-feira (06).

O Liberal
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Na volta das atividades da Assembleia Legislativa do Pará nesta terça-feira (6), após o recesso legislativo, foi votado o Projeto Lei nº 746/2023 que declara as obras de Bruno de Menezes como Patrimônio Cultural e Artístico de natureza Imaterial do Estado do Pará.

De autoria do deputado Iran Lima, a proposta foi aprovada pelos deputados paraenses durante a sessão realizada no Plenário Newton Miranda, da Alepa.

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“Esse projeto é para continuar valorizando no Estado do Pará as obras de Bruno de Menezes como um dos maiores autores do nosso Pará. Por isso nós, estamos trazendo esse projeto para continuar valorizando a obra desse grande autor paraense, respeitado nacionalmente pela sua obra e seu trabalho, para nós é uma importância impar”, disse o deputado durante a sua fala.

Agora o Projeto Lei nº 746/2023 vai para a sanção do Governador Helder Barbalho.

QUEM FOI BRUNO DE MENEZES?

Nascido no bairro do Jurunas, em Belém, Bruno de Menezes começou a se apaixonar pela literatura quando criança ao desenvolver o ofício de encadernador como aprendiz. Quando adolescente formou os grupos "Vândalos do Apocalipse" e "Peixe Frito", deste último fazendo parte Dalcídio Jurandir e Jacques Flores, com isso deu início a sua vida como artista.
Bruno de Menezes destaca nas suas obras a prosa, poesia, teatro ou estudo crítico, sendo um autor diverso. Com destaque para a sua terceira publicação, Poesia (1931), conhecida como primeira edição do livro de maior destaque do autor, Batuque (1939).

 Porém a sua história começou em 1913, iniciando o movimento modernista no estado com a publicação do poema “O Operário”, no jornal O Martelo. A publicação reivindicava os direitos dos trabalhadores no final da Belle Époque. 

Bruno de Menezes foi funcionário público estadual do Tesouro do Estado e na Secretaria de Agricultura, atuou como Diretor do Departamento Estadual de Cooperativismo.

Em 1923, fundou a revista Belém Nova que publicava seus trabalhos modernistas e também de antigos companheiros. Em 30 de maio de 1944, se tornou membro da Academia Paraense de Letras, ocupando a cadeira de Natividade Lima, da qual chegou à presidência.

Foi patrono da cadeira nº 2 do Instituto Cultural do Cariri, com posse em 1967. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Paraense de Folclore.

O autor paraense conquistou prêmios como o "Cidade de São Jorge dos Ilhéus", na Bahia, em 196, com Onze Sonetos, lançado em 1960, e ganhou ainda o "José Veríssimo", oferecido pelo Governo do Estado do Pará em 1954, com o romance Candunga, uma ficção lançada em 1954.

 

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