Obra de Sebastião Tapajós é reconhecida por comissão no Congresso como patrimônio nacional

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto que reconhece a obra do violonista como manifestação da cultura nacional

O Liberal
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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 2.577/22, que reconhece a obra do violonista paraense Sebastião Tapajós como manifestação da cultura nacional. O projeto, de autoria do deputado Airton Faleiro, do Partido dos Trabalhadores do Pará (PT-PA), visa colaborar com a preservação e divulgação de toda a obra "desse músico genial e brasileiríssimo", segundo o parlamentar.

O texto segue para análise do Senado, caso não haja recurso para análise do Plenário da Câmara.

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Sebastião Pena Marcião adotou o sobrenome artístico de Tapajós em alusão ao famoso rio que banha a cidade de Santarém. O artista nasceu em 16 de abril de 1942 em um barco no rio Surubiú, um braço do rio Amazonas. Em 1967, já no Rio de Janeiro, conheceu o produtor alemão Claus Schreiner, que trabalhou com outro importante violonista brasileiro, Baden Powell.

Vencedor de diversos prêmios, Tapajós acumulou títulos como o de “melhor disco estrangeiro de 78” com o álbum “Guitarra Latina” e de “melhor álbum do ano de 1981” na categoria “folclore” com o álbum “Guitarra Criolla”. Morreu em 2 de outubro de 2021, em Santarém, vítima de um infarto, aos 79 anos.

O relator do projeto, deputado Luiz Couto (PT-PB), afirmou que “a proposição guarda pertinência com os princípios e padrões normativos consagrados no direito brasileiro, principalmente no que concerne à busca da preservação da cultura popular, e de seus especiais ‘savoir-faires'”.

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