Renascer: Teca escolhe nome do bebê e alegra Buba e José Augusto com decisão
A criança de Teca (Lívia Silva) nasceu intersexo e ainda estava sem nome definido. Buba (Gabriela Medeiros) e José Augusto (Renan Monteiro) levaram o bebê ao médico, acompanhados pela mãe.
Em “Renascer”, o nascimento do bebê de Teca (Lívia Silva) tem garantido fortes emoções para a família de José Inocêncio (Marcos Palmeira). Mesmo o bebê não sendo de José Venâncio (Rodrigo Simas), o filho morto do coronel, Inocêncio aceitou Teca e a criança, pois são parentes de Maria Santa (Duda Santos). Mas uma característica biológica do recém-nascido chamou a atenção: ele é intersexo.
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Assim que nasceu, José Augusto (Renan Monteiro) examinou o filho de Teca. O médico constatou que o bebê possui genitália ambígua, ou seja, órgãos sexuais masculinos e femininos. Entretanto, Guto achou melhor levá-lo a um especialista.
No hospital em Ilhéus, o médico responsável pelo atendimento diz que a saúde do bebê é boa, mas que há uma “condição especial”. Após exames, ele diz que o resultado sairá em dois ou três dias, mas que é necessário resolver outras burocracias. “Vocês precisam definir se a criança vai ser menino ou menina. Para que eu já possa emitir a certidão no gênero certo, é melhor tomarmos uma decisão. Quem sabe já marcamos a cirurgia”, afirma.
Buba (Gabriela Medeiros) fica indignada com o que ouve e diz para que a criança pode ser registrada como sexo ignorado. “Olhe, dona, eu respeito a decisão de vocês. Até porque é uma decisão da família. Mas, enquanto profissional, sugiro designarmos como sexo feminino desde já. É como diz um cirurgião amigo meu: é mais fácil cavar um buraco que levantar um poste”, insiste o médico.
Teca fica apavorada com a possibilidade de seu filho ter que passar por uma cirurgia, mas Buba não se intimida com o médico: “Não estamos aqui atrás do mais fácil, estamos atrás do melhor pra essa criança! E o melhor é preservarmos o direito dela exercer o gênero dela naturalmente e, caso uma intervenção de mostrar necessária e quando se mostrar necessária, vamos pensar sobre o assunto!”
Na volta para casa, eles estão exaustos e tensos. Guto, então, pergunta se Teca já pensou no nome do bebê e Buba não gosta. “Só tô dizendo que não faz sentido lutar pra registrar essa criança intersexo como gênero ignorado e darmos um nome do sexo masculino”, afirma a psicóloga. Ela, incomodada com a situação, pede para o namorado parar o carro e desce. Guto apresentou Buba como esposa dele ao médico.
“Você se sentiria ofendida se eu te apresentasse como minha mulher?”, questiona o rapaz. José Augusto está com o pedido de casamento entalado e não consegue fazê-lo. “Você se sentiria ofendido se eu te apresentasse como o rei da Dinamarca?”, dispara Buba em resposta.
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No meio da discussão, Teca sai o carro. “Cacau. Meu filho pode se chamar Cacau?”, pergunta. Guto diz que o nome é lindo e Buba concorda, mesmo achando que é diferente também. É nesse momento que Teca alegra o casal: “Vou respeitar o tempo e a natureza dele, e vou tá do lado de Cacau. Eu e os seus padrinhos.”
José Augusto e Buba ficam surpresos e felizes com o convite. “Você tem certeza, Teca?”, indaga Guto. “Como nunca tive de nada em minha vida até aqui”, declara a menina.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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