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Novas aventuras de Pitiú e Xibé começam a ser rabiscadas

O quadrinista Léo Dressant planeja lançar a nova edição da revista "Té Doidé" na Feira do Livro

Bruna Lima
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Pitiú e Xibé, personagens da tirinha de humor "Té doidé" já estão quase prontos para uma nova aventura que será lançada durante a 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O trabalho independente do quadrinista Léo Dressant surgiu na internet e vem tentando ganhar novos públicos por meio de divulgação em escolas e exposição em eventos.

O trabalho artístico de Léo Dressant começou de forma despretensiosa, pois de uma brincadeira resolveu dar início ao projeto. Ainda na faculdade, o desenhista estava em uma aula que ele considerava "chata" e se distraiu na elaboração da caricatura de um colega, depois de pronta postou na na rede social e ganhou visibilidade entre os amigos. Com isso, Léo resolveu criar o blog pitiuexibe.blogspot.com com suas ilustrações e mensagens bem-humoradas.

image Legenda ()




O blog é alimentado duas vezes por semana com as peripécias dos personagens Pitiú e Xibé, que são dois urubus que falam de questões sociais, políticas e de meio ambiente para o público. Pitiú assume um caráter mais crítico e ranzinza, já Xibé é mais engraçado e descolado, mas os dois se completam falando de assuntos variados englobando questões importantes para o desenvolvimento das pessoas e dos espaços.

"De início eu queria tratar dos problemas da cidade, os problemas sociais, mas depois fui aumentando o leque e hoje trato mais das questões do meio ambiente como tratamento do lixo e entre outros assuntos importantes para a comunidade", declara o artista. A partir do que foi colecionando no blog desde 2017 o artista resolveu fazer a seleção de algumas das tirinhas e lançar a revista "Té Doidé", onde Léo é desenhista e roteirista.

image Legenda (Divulgação / Léo Dressant)

O lançamento foi realizado durante um evento no Centur e a partir disso ganhou convite para outros eventos. Sobre a realização do trabalho Léo Dressant explica  que é totalmente independente e, por isso, encontra dificuldade para divulgar e comercializar seu produto. "Aqui no Pará existem quadrinistas fantásticos e há um grande público, porém, as pessoas não conhecem o nosso trabalho por falta de divulgação e incentivo", pontua.

E para tentar sanar com esse problema, Léo e mais um coletivo de quadrinistas vêm se reunindo periodicamente e realizando trabalhos em escolas como forma de divulgar seus trabalhos para o público infanto-juvenil. "Em um dos eventos onde expus a revista percebi o encantamento das crianças pelos urubus, por isso resolvi ter mais contato com esse público", acrescenta.

image Legenda (Divulgação / Leó Drassant)

Durante a Feira Pan- Amazônica do Livro o artista fará parte do espaço de quadrinistas paraenses para mostrar as novas aventuras de Xibé e Pitiú além de falar das dificuldades e prazeres de atuar como fazedor de arte. "Eu gostaria muito de viver como quadrinista, mas a realidade não me permite, por isso essa atividade ainda é um hobby na minha vida", completa.

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