No dia internacional do riso, humoristas falam sobre a forma a nova maneira de fazer humor
Bob Fllay e Natto Almeida explicam reforçam a importância do humor nesses momentos difíceis
O que seria da vida sem humor? O poder de uma boa gargalhada é inegável. Ela libera imediatamente hormônios que nos dão uma sensação de bem-estar. É daí que parte o clichê “rir é o melhor remédio”. No dia internacional do riso, que se comemora hoje, os humoristas paraenses Bob Fllay e Natto Almeida falam dos desafios de se fazer comédia hoje em dia.
Segundo Natto, “hoje pode parecer sim uma data simbólica, mas nesses últimos anos tão sombrios, vimos o quão foi importante termos esses momentos leves, vivemos em um momento mais difícil possível para se fazer comédia, temos que ter muito cuidado de como abordar cada assunto, mas é um desafio que nós comediantes aceitamos enfrentar”, comentou.
Em relação a polêmicas já enfrentadas com piadas, Natto foi enfático. “Não é o caso tanto de limitar o humor, mas precisamos ter consciência que existem assuntos que nem são mais ‘engraçados’ em serem tocados. Então você precisa se reinventar, melhorar e evoluir”, ressaltou o humorista. Já Bob, acredita que o humor mudou muito, mas ficou mais democrático. “Hoje não podemos mais brincar com temas que brincávamos antigamente, e a gente precisa entender e se adequar a isso. Precisamos evoluir, por outro lado, o humor se democratizou bastante. Hoje em dia você assiste dezenas de vídeos de pessoas que você nunca viu na vida. Vai se manter na mídia aquele que souber lidar com isso, que tiver sabedoria pra fazer um humor leve e que não seja ofensivo. E isso é positivo”, declarou.
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