Nego do Borel é demitido de gravadora e perde contrato após confusão
Um dos problemas foi o cancelamento às pressas de um DVD após o cantor se envolver numa polêmica ao fazer comentários transfóbicos
O funkeiro Nego do Borel perdeu o contrato com a gravadora Sony Music após um período turbulento em 2019. O cantor foi demitido pessoalmente pelo presidente da gravadora, Paulo Junqueiro, após uma reunião a portas fechadas em que os ânimos ficaram exaltados.
Segundo fontes, a equipe que trabalhava com Nego já havia jogado a toalha após sucessivas confusões protagonizadas pelo funkeiro: “Era uma questão de tempo. Arrastaram até onde conseguiram, mas ele é muito complicado. Não quer fazer nada do que é proposto e assim fica bem difícil”.
Além dos problemas, os números que ele alcançou durante o contrato não chegaram a satisfazer a gravadora, ainda que ele tenha sido festejado na sede da Sony, em Miami, para receber um disco de platina por 400 milhões de streamings de áudio e vídeo baixados, em 2017. “Existia um problema também que era ligado aos feats. As músicas só pegavam quando tinha outra pessoa famosa envolvida. A exceção foi ‘Me solta’, conta outra fonte do mercado.
Coincidência ou não “Me solta” foi um funk produzido pelo DJ Rennan da Penha, que assinou também com a Sony um contrato de cinco anos até 2024. O contrato de Nego, assinado com festa em agosto de 2015, previa a gravação de álbuns e DVDs. Um deles foi cancelado às pressas em janeiro, quando o cantor se envolveu numa polêmica ao fazer comentários transfóbicos numa postagem da transexual Luisa Marilac. Em outubro, Nego gravou o DVD.
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