Na França, paraense viraliza ao comer neve com ‘farinha baguda’: ‘Vai virar chibé’
Natural da Soure, na Ilha do Marajó, o influencer Wendryw Queiroz participou da live no instagram de OLiberal.com e falou sobre a saudade que sente do nosso açaí
Os vídeos produzidos pelo influencer Wendryw Queiroz estão fazendo o maior sucesso nas redes sociais. Natural de Soure, na Ilha do Marajó, o influenciador mora atualmente em Paris, na França, e tem conquistado a internet ao mostrar de um jeito bem humorado a forma peculiar de falar do paraense e o tecnobrega. Nesta quarta-feira (25), ele conversou com os seguidores do Grupo Liberal no Instagram, e dividiu os “perrengues” chiques - outros nem tanto - que já vivenciou do outro lado do mundo e falou sobre a saudade que sente do nosso açaí.
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Assista a live:
Acumulando 15,5 mil seguidores nas redes sociais, Wendryw não imaginava que um dia iria virar influencer. Tudo começou quando ele decidiu ir embora do Marajó, no Pará, com a mãe e os irmãos, em busca de novas oportunidades na França. Para matar a saudade da “terrinha”, ele começou a criar conteúdos e não parou nunca mais.
“Teve um dia que caiu um ‘toró’ de neve e comecei a filmar. Passou um menino da rua e eu comecei a falar: "Remo ou Paysandu?”. Ensinei ele a falar "Paysandu" com aquele sotaque [de francês] e [o vídeo] viralizou com 5 mil visualizações”, relembrou.
“Tudo fica mais gostoso com farinha” é o título de um dos vídeos mais acessados de Wendryw. No registro, ele aparece dançando tecnomelody e vestido com a camisa do Pará, enquanto a neve cai e, de repente, sugere que seria bom experimentar o “gelo” com a farinha de mandioca. “Parecia a água do açaí”, brincou sobre o sabor da neve. Veja o vídeo:
Em seu perfil, o influencer costuma criar esquetes de humor com um amigo parisiense, com quem Wendryw contracena o ensinando falar as gírias paraenses, - o que ele chama de “Escola de Malaco”. Apesar das brincadeiras, ele confessou já ter vivenciado muitos “perrengues” logo que se mudou para o país. Confira:
“Não tem um ‘lençol de rede’ para se embrulhar. Não tem farinha, não tem açaí, peixe frito. O povo não sabe o que é 'rock doido’. Por isso, quando as pessoas vêm para cá me visitar e trazem na mala o açaí, faço os meus amigos provarem. A gente junta tudo e faz o ‘pirão’”, disse, aos risos.
(Estagiário Amanda Martins, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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