Mussum tem novo filho reconhecido, mas disputa pela herança continua
Igor Palhano, de 31 anos, foi reconhecido pela justiça como filho legítimo do comediante no dia 6 de fevereiro
Após uma longa batalha judicial que durou quase seis anos, Igor Palhano, cirurgião-dentista de 31 anos, foi oficialmente reconhecido como filho de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, humorista do grupo Os Trapalhões. Apesar da comprovação do parentesco por meio de um exame de DNA, a disputa pela herança do artista ainda está longe de um desfecho.
A decisão que confirmou Igor como filho legítimo de Mussum foi tomada em 6 de fevereiro de 2025, pelo juiz Cariel Bezerra Patriota, da 12ª Vara da Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Com isso, o nome do comediante poderá ser incluído nos documentos oficiais de Igor. No entanto, a questão da divisão da herança ainda está pendente, já que os outros filhos do humorista se recusam a dividir o patrimônio com o recém-reconhecido herdeiro.
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Em entrevista ao portal LeoDias, Igor afirmou que continuará lutando pelos seus direitos: "Me segurei muito, me guardei muito. Na verdade, eu tenho direito à herança. O que saiu agora foi só o meu pedido de paternidade", declarou.
O advogado do cirurgião atrelou o pedido de reconhecimento de paternidade ao mesmo requerimento de inserção no inventário e petição de herança. No entanto, conforme a decisão judicial, apenas um desses pedidos poderia ser atendido de imediato, e o pedido pela herança ficou de fora.
Família contesta decisão
De acordo com a apresentadora Janaína Nunes, da LeoDiasTV, o juiz declarou-se “incompetente” para julgar a questão da herança, já que o caso envolve herdeiros órfãos e interditados, tornando-se um processo mais complexo. Dessa forma, Igor precisará buscar o juízo orfanológico para seguir com a disputa pelos bens deixados por Mussum, que faleceu em 1994.
Os filhos mais velhos de Mussum — Augusto Gomes, Paula Gomes, Antônio César e Sandro Gomes — se opuseram à ação, alegando que Igor estaria agindo com “litigância de má-fé”. No entanto, o juiz rejeitou essa acusação, argumentando que não havia requisitos processuais para tal alegação.
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