Pinduca lança DVD com regravações de antigas músicas

Músicas estão disponíveis no canal oficial do Rei do Carimbó

Vito Gemaque
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Com 85 anos, Pinduca conhecido como o Rei do Carimbó continua com a carreira extremamente ativa. Além dos shows, o mestre do Carimbó reconhecido internacionalmente lança o novo DVD intitulado “Memórias do Pinduca” com 12 músicas, todas regravações lançadas no tempo do vinil. A discografia de Pinduca chega a 40 álbuns, sendo 20 lançados em vinil e 20 em CD.

A ideia do novo projeto foi regravar antigas músicas que ficaram esquecidas ao longo dos anos e apresentá-las às novas gerações. Todas as músicas estão disponíveis no canal do Youtube “Oficial Pinduca”. “Tenho 85 anos, mas parece que tenho 20”, brinca Pinduca.

“Os meus filhos Douglas e Neném que tiveram essa ideia. Um é tecladista e outro é baterista, resolveram fazer um projeto e conseguiram apoio. São regravações das músicas antigas que não chegaram ao conhecimento do público. Essas músicas são do tempo do vinil. As pessoas ouviam uma ou duas músicas do álbum e o restante ficava no esquecimento. Tanta música boa e bonita que tivemos que fazer esse DVD”, explica Pinduca.

As músicas chegarão nas plataformas digitais no próximo dia 16. O DVD foi gravado no ano passado no Midas Estúdio. A escolha do repertório ficou por conta dos dois filhos do artista. Para ele, foi ótimo revisitar antigas composições e canções que havia gravado, principalmente por poder apresentar essas músicas com uma nova roupagem para o público. “Eu realmente me senti muito bem. Gostei porque quando lançávamos os vinis normalmente as emissoras de rádio pegavam uma ou duas faixas para trabalhar. O resto ficava no arquivo e no esquecimento”, conta.

O DVD contou com a participação especial de Arthur Espíndola na canção “Chorando a beira Mar”. Outra participação foi maestro e violinista professor Pardal nas faixas “Siriá Gostoso”, “Côco sem azeite”. As regravações fazem Pinduca relembrar as histórias por trás das músicas.

“A música Lambada Sambão que partiu a história da lambada para o Brasil, o nome lambada. Quando lancei com esse nome de lambada, o dono da gravadora de Copacabana não aceitou que eu gravasse. Então, eu coloquei ‘Lambada Sambão’ e ele autorizou gravar, inclusive convidei outros cantores e músicas para gravar lambada naquela época na gravadora, como o Teixeira de Manaus, Oseas, e outros que levei para Copacabana. Cada um fazia um jeito com lambada. O Beto Barbosa era totalmente diferente do que eu pensava em fazer, cada um foi por um rumo”, lembra.

Pinduca, que venceu um Grammy Latino em 2017 na categoria melhor álbum de música raiz em língua portuguesa, continua com muitos projetos para o futuro. Ele já adianta que pretende planejar um novo CD com músicas inéditas e novas regravações. “Eu já falei com o Marcel Arede, que é meu amigo, e me dou bem, para fazer o projeto. Estou indeciso se vai ser com inéditas ou se com regravações. Gostei muito do DVD. Posso fazer 50% inéditas e 50% de músicas antigas”, adianta.

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