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VÍDEO: Luê lança novo trabalho com cores, sabores e sons do Norte

O álbum “Brasileira do Norte” chega nas plataformas de músicas e com visualizers no Youtube, além de participações especiais

Bruna Dias
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A cantora e compositora paraense Luê chega nesta quinta-feira (1º), com o seu mais novo álbum, intitulado “Brasileira do Norte”. Disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, o projeto traz 16 faixas que passeiam por diversos elementos da cultura nortista como ritmos, sotaques, palavras e símbolos pouco conhecidos fora da região Norte.
O nome do álbum é também do single que abre a porta para esse novo trabalho. Com participação de Dona Onete dando uma identidade maior ao projeto.

“Como que eu falo da mulher brasileira do Norte? Como ela é? Então fui atrás para observar mais o comportamento da minha mãe, minhas amigas, minha irmã, das minhas avós, das amigas da minha mãe... de mulheres com idades e gerações diferentes. Percebi alguns pontos muito parecidos que nós temos, é um élan, um glow sabe? Tem uma alegria, um negócio de uma risada alta, um jeito mais fluido de ser assim, sem muita frescura, um jeito livre. Eu faço muito essa conexão com a água de rio mesmo, que é como se fosse uma corrente, uma coisa que é um jeito solto de ser assim, mas jeito feliz acima de tudo. Tentei trazer um pouco disso nessa letra”, explica a artista.

Nas veias e raízes, Luê canta o Norte e o Pará, inserindo elementos do pop mais eletrônico. Mas para “Brasileira do Norte” ela se banha em toda mistura da cultura nortista com o boi, zouk, retumbão, marabaixo, dentre outros.

Além de Dona Onete, o projeto ainda tem participação de Gaby Amarantos, Fafá de Belém e Raidol, além do nordestino Johnny Hooker.

“São 10 anos de carreira, esse é o terceiro álbum que eu lanço. Tem anos dessa caminhada que eu faço, já fiz shows pelo Brasil muito legais. A minha vontade, como qualquer artista, é abraçar o mundo e ser abraçada por ele. Quero que o meu trabalho toque as pessoas, isso é o principal, especialmente os nortistas, mas não só, quero que as pessoas escutem e se vejam nesse trabalho, que entendam. Quero muito tocar também as pessoas que não são do Norte, porque eu sinto que ele é meio ousado. Estou trazendo ritmos que as pessoas de fora da região não compreendem. Falo palavras que as pessoas não conhecem. Tenho uma música chamada Ajuruteua por exemplo. Quem vai saber o que é se não for do Norte?”, pontua a artista.

“Eu quero trazer também curiosidade para as pessoas. Que elas escutem e falem: ‘nossa, não sei o que é isso? Mas que quero saber enquanto brasileiro! Quero abraçar o Norte, saber quem é essa artista, de onde ela veio, o que eles estão falando’. É um convite na verdade!”, acrescenta.
Além do lançamento nas plataformas digitais, via ONErpm, o disco também chega com visualizers para as faixas, gravados para combinarem com a temática de cada uma delas. Os audiovisuais estarão disponíveis no canal oficial de Luê, no Youtube.

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A artista sabe aliar bem os sons com imagens, mais uma característica que ela traz para o seu trabalho. É possível encontrar também nas ruas roupas mais uma forma de comunicação cheia da cultura paraense.

“Sou bastante crítica com as coisas que eu uso, acho que é uma ferramenta de comunicação. Tem a música, o som e a imagem, acho que são coisas muito conectadas. Tem várias maneiras de traduzir a música em imagens, posso trazer vídeos, fazer um cenário, fotos e tudo mais. Também acho que a moda está aí pra comunicar, para passar uma informação para além de uma roupa bonita, mas se eu juntar isso com isso, vou comunicar o quê?”, analisa Luê.

“Nunca trabalhei fixo com alguém, nenhum stylist, já fiz vários trabalhos com outros profissionais e sempre muito legal. Mas eu queria mesmo firmar com alguém que me ajudasse a traduzir isso desde o EP 091, que fala do território desse lugar de onde eu venho.

"Eu me preparei nesse trabalho para trazer a ‘Brasileira do Norte’, que é o fruto desse lugar. Para construir toda essa história eu chamei o Vinny Araújo, que é um diretor de arte, ele faz direção criativa, é stylist e é um artista genial, muito generoso. Um grande amigo paraense também, está morando em São Paulo, então ele entende esse lugar de saudade, de querer se conectar com a nossa região. A gente tem construído desde 091 esse trabalho. Tem sido muito legal!”, acrescenta.

Há 10 anos morando em São Paulo, longe do Pará, Luê viu nos seus trabalhos, principalmente no “Brasileira do Norte” um resgate das suas raízes através dos sons, cores, sabores, sotaques e lugares. Ela diz que esse disco está conectando os mundos “teoricamente tão distantes”. 

Além disso, ela faz algumas homenagens com esse projeto mostrando os Bailes da Saudade, sorveteria Cairu, o fenômeno da brea e os diversos ritmos envolvidos. O álbum é dividido em dia e noite, seção que começa após a faixa “[Boizinho]”, engloba tudo que ela tanta ama, tanto no Norte, quanto na cultura pop.

 

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