CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Gaby Amarantos lança clipe de ‘Me Libera’ e tem Belém como protagonista

A cantora antecipou com exclusividade para o oliberal.com que irá lançar o Tecnoshow parte 2 e um projeto de brega saudade.

Bruna Dias
fonte

A ousadia de Gaby Amarantos foi mais longe: a cantora paraense lança uma nova versão do clássico "Me Libera". O single já foi lançado, mas nesta quarta-feira (24), o videoclipe estará disponível a partir das 14h.

A canção, de autoria de Tony Guerra e Max Murilo, faz um encontro do tecnobrega e do pop do Pará e de Goiânia, juntando nos vocais a Diva paraense com a Banda Uó.

“‘Me Libera’ chega super atualizada, é uma versão que as pessoas já conhecem, mas como tem além de mim, a Mel Gonçalves, o Davi Sabbag e o Mateus Carrilho cantando, a música ficou com divisões e vocalizes diferentes. A gente fez uma intervenção entre a versão paraense e que as pessoas conhecem nacionalmente. E isso sonoramente fez com que um novo fonograma surgisse. Tenho certeza que a galera vai curtir muito essa nova versão e vai tocar muito aí nas aparelhagens, nas festas, nos churrascos, nos barcos, na beira do rio, no Veropa, em todo lugar”, explica Gaby Amarantos.

No roteiro do videoclipe, Belém do Pará é o cenário perfeito para tomar um Açaí e potencializar suas forças contra o "boy lixo" que mexeu com a rainha do tecnobrega, Gaby Amarantos. Com referências diversas da cultura do norte do país, o audiovisual tem direção e roteiro de Drinho, direção de fotografia de Bruno Pacine, participação especial/elenco de Amaury Lourenço; e produção executiva de Gareth Jones e Felipe Cepeda.

Já a nova versão de ‘Me Libera’, foi produzida por Félix Robatto e MGZD, inclusive este primeiro ganhou junto com Gaby Amarantos o Grammy Latino 2023 na categoria "Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa" com o álbum "Technoshow".
A artista paraense tem causado emoções diversas no público, quando resolveu fazer diversos relançamentos musicais de clássicos regionais, o que tem gerado algumas lembranças para quem escuta. Recentemente, Gaby lançou o EP TecnoShow.

“Para mim, lançar ‘Me Libera’ é fazer justiça pelo povo do Pará... Loooor (gíria paraense que significa lógico)!!! Porque essa música é nossa e o Brasil precisa saber que essa música é nossa. Então esse feat com a Banda Uó é uma forma da gente nacionalizar mais esse hit e devolver ele pro nosso povo, para gente poder ouvir muito essa nova versão”, explica.

Essa canção vive há anos uma grande polêmica, quando ela ganhou o Brasil através da banda baiana Djavú, porém, algumas pessoas dizem que a primeira gravação foi realizada pela paraense Letícia Rocha, quando ela ainda era adolescente.

A verdade é que na atualidade a música do Pará, está em alta, principalmente o tecnobrega. Por exemplo, este mês a cantora Pabllo Vittar lançou o álbum Batidão Tropical Vol. 2, que é continuação do projeto Batidão Tropical, lançado em 2021, com várias regravações de canções paraenses. Vale lembrar, que esses projetos fazem referências à sua infância em Santa Izabel do Pará, no Pará.

“Eu estou explodindo de felicidade (por ser a precursora do ritmo no Brasil), e fico muito feliz de ser a pessoa que capinou a estrada e que agora está desfilando. E esse movimento não vem só. Ele vem repleto de artistas incríveis, uma cena que é comandada por mulheres e a gente toma conta desse país”, comemora Gaby Amarantos.

Com tantas novidades e mesmo que “Me Libera” chegue com esse gostinho de lançamento, a gente já espera que a cantora esteja pensando em novos passos para presentear o público. E a pergunta é: ‘Qual canção merece um revival?’.

“Nossa!!! Várias!!! É um manancial né? Tanto que a Pabllo gravou no ‘Batidão Tropical’ várias músicas do Pará e outros artistas também têm me procurado e pedindo sugestões de músicas para gravar. Então, é um manancial muito infindável, mais uma que eu ressalto é de uma perda que a gente teve recente, do Magno, que não é um artista paraense, mas que a gente conhece muito essa música no Pará, que é o ‘Amor, amor’. É uma música que eu gostaria muito de fazer uma versão”, conta a artista.

O cantor Magno, famoso pelo hit citado, fez sucesso nos anos 80 cantado pelos paraenses até os dias de hoje. O cantor estava com 69 anos e faleceu por conta de um AVC, em Fortaleza, no Ceará. O artista dizia que o sucesso de “Amor Amor” contou com a ajuda de Rômulo Maiorana, fundador do Grupo Liberal, que recebeu o cantor quando veio pela primeira vez ao estado.

Sem parar, Gaby Amarantos vive um momento frenético da sua carreira. No último fim de semana, ela esteve em Belém, fazendo uma apresentação na Semana dos Povos Indígenas. A cantora vive uma vida profissional intensa, viajando por diversos lugares do Brasil.

“Há várias novidades, estamos preparando muita coisa maravilhosa para a galera. Além da nossa agenda de shows, que a gente tem levado esse show por todo o Brasil, estamos preparando um projeto que vai revisitar vários hits do brega da época da saudade de sabe? Fazer novas versões, mas isso vocês têm que esperar mais um pouquinho e também já estamos começando os trabalhos para o Tecnoshow parte 2”, antecipa Gaby Amarantos.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Música
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MÚSICA

MAIS LIDAS EM CULTURA