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Autores de 'Leviana', Tonny Brasil e Luís Nascimento, lançam nova gravação do hit

Os artistas retomam a trajetória como dupla com o álbum 'Identidade', que reúne vários sucessos autorais.

Enize Vidigal O Liberal
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Os cantores e compositores Tonny Brasil e Luís Nascimento retomam a parceria que produziu uma safra de sucessos emblemáticos do brega paraense entre os anos de 1997 e 2002, com o lançamento do álbum audiovisual “Identidade”. O projeto reúne 13 faixas que serão lançadas uma a cada semana, começando nesta quarta-feira, 11, por “Leviana”, clássico gravado por grandes nomes como Reginaldo Rossi, Leonardo, Pablo e Léo Magalhães, e que, pela primeira vez, foi gravada pelos autores, 24 anos após ter sido escrita. O hit está disponível nos canais de Tonny e Luís no Youtube.

A frutífera parceria de Tonny e Luís foi representada no passado pela banda Açaí Machine, projeto que os dois revivem o projeto audiovisual de produção independente, gravado às margens do rio Guamá em um cenário típico da paisagem natural de Belém. “A gente se separou porque cada um tinha questões pessoais para cuidar, outros trabalhos, etc”, recorda Tonny. “A pandemia uniu a gente de novo para reviver esse repertório”, conta Luís.

“Identidade” também traz “Dois Corações”, que virou sucesso com a Banda Calypso; “Caprichos” e “Nossa Canção”, conhecidas na voz de Nelsinho Rodrigues; e “Don’t Cry”, na voz de Marcelo Val. Ainda, o projeto traz músicas que embalaram casais nas noites de Belém e pelo país afora: “Sonho”, “Oração”, “Doce Mel”, “Um Grande Amor”, “Brincar de Amar”, “Prima da Cunhada” e “Quando a Gente Acabou”. A única faixa inédita do álbum e que representa a nova fase da Açaí Machine é “Querer e Não Poder”.

“Essas músicas não pararam de tocar nas aparelhagens, nas casas das pessoas, nos shows, por aí. Tínhamos que regravar”, aponta Luís. “Na época, entramos com poesia (no brega paraense), fizemos algo diferenciado”, lembra Tonny. Em 36 anos de carreira, ele fez mais de 1.500 canções sozinho e com parceiros, além de criar o tecnomelody.

“A Rádio Liberal foi a primeira a tocar brega”, destaca Luís. Ele tem 32 anos de trajetória musical e aponta a inclusão de “um pouco do rap” nos arranjos da dupla, já naquela época. “Fizemos o caminho inverso. Hoje, a gente fez quase tudo acústico, com muita percussão e menos eletrônica, contando com músicos de referência”, acrescenta.

A ficha técnica de “Identidade” tem Fred (teclados), JR (bateria), Charles (baixo), Tyson Muniz (violão e guitarra), John Cabano (guitarra), Gil Play (percussão) e Simone e Suzane (backing vocals), além de Junhão (mixagem), Ângelo Macedo (imagens) e André Neto (iluminação).

A dupla se prepara para reiniciar os shows presenciais e fazer lives com o repertório do novo álbum. “Identidade” será lançado nas plataformas de streaming em breve.

Recordações

“Leviana” foi gravada pela primeira vez pelo cantor paraense Diogo, natural de Capitão Poço, no Nordeste Paraense, com produção e mixagem do próprio Tonny. Não demorou para virar sucesso no Pará.

Tonny Brasil conta que o processo de criação da música foi inspirado pelo movimento anti-machismo, que combatia os julgamentos e apoiava a liberdade feminina. “Lembrei da canção ‘Leviana’, de Dino Rossi, e escrevi sobre a mulher independente, que tem sua própria vida e que sai com o camarada, mas não quer compromisso, enquanto ele fica iludido”.

“A música tem uma pegada de sensualidade que vai crescendo. O Diogo tem uma interpretação muito boa. Aí veio o Reginaldo e arrebentou, foi sucesso no Brasil todo”, acrescenta. O artista pernambucano realizava frequentes shows no Pará, naquela época. Em 2011, Leonardo gravou “Leviana” no álbum “Nada Mudou”. Pablo incluiu a faixa no DVD ao vivo em Feira de Santana, em 2018, e Léo Magalhães gravou em audiovisual em 2020.Os cantores e compositores Tonny Brasil e Luís Nascimento retomam a parceria que produziu uma safra de sucessos emblemáticos do brega paraense entre os anos de 1997 e 2002, com o lançamento do álbum audiovisual “Identidade”. O projeto reúne 13 faixas que serão lançadas uma a cada semana, começando nesta quarta-feira, 11, por “Leviana”, clássico gravado por grandes nomes como Reginaldo Rossi, Leonardo, Pablo e Léo Magalhães, e que, pela primeira vez, foi gravada pelos autores, 24 anos após ter sido escrita. O hit está disponível nos canais de Tonny e Luís no Youtube.

A frutífera parceria de Tonny e Luís foi representada no passado pela banda Açaí Machine, projeto que os dois revivem o projeto audiovisual de produção independente, gravado às margens do rio Guamá em um cenário típico da paisagem natural de Belém. “A gente se separou porque cada um tinha questões pessoais para cuidar, outros trabalhos, etc”, recorda Tonny. “A pandemia uniu a gente de novo para reviver esse repertório”, conta Luís.

“Identidade” também traz “Dois Corações”, que virou sucesso com a Banda Calypso; “Caprichos” e “Nossa Canção”, conhecidas na voz de Nelsinho Rodrigues; e “Don’t Cry”, na voz de Marcelo Val. Ainda, o projeto traz músicas que embalaram casais nas noites de Belém e pelo país afora: “Sonho”, “Oração”, “Doce Mel”, “Um Grande Amor”, “Brincar de Amar”, “Prima da Cunhada” e “Quando a Gente Acabou”. A única faixa inédita do álbum e que representa a nova fase da Açaí Machine é “Querer e Não Poder”.

“Essas músicas não pararam de tocar nas aparelhagens, nas casas das pessoas, nos shows, por aí. Tínhamos que regravar”, aponta Luís. “Na época, entramos com poesia (no brega paraense), fizemos algo diferenciado”, lembra Tonny. Em 36 anos de carreira, ele fez mais de 1.500 canções sozinho e com parceiros, além de criar o tecnomelody.

“A Rádio Liberal foi a primeira a tocar brega”, destaca Luís. Ele tem 32 anos de trajetória musical e aponta a inclusão de “um pouco do rap” nos arranjos da dupla, já naquela época. “Fizemos o caminho inverso. Hoje, a gente fez quase tudo acústico, com muita percussão e menos eletrônica, contando com músicos de referência”, acrescenta.

A ficha técnica de “Identidade” tem Fred (teclados), JR (bateria), Charles (baixo), Tyson Muniz (violão e guitarra), John Cabano (guitarra), Gil Play (percussão) e Simone e Suzane (backing vocals), além de Junhão (mixagem), Ângelo Macedo (imagens) e André Neto (iluminação).

A dupla se prepara para reiniciar os shows presenciais e fazer lives com o repertório do novo álbum. “Identidade” será lançado nas plataformas de streaming em breve.

Recordações

“Leviana” foi gravada pela primeira vez pelo cantor paraense Diogo, natural de Capitão Poço, no Nordeste Paraense, com produção e mixagem do próprio Tonny. Não demorou para virar sucesso no Pará.

Tonny Brasil conta que o processo de criação da música foi inspirado pelo movimento anti-machismo, que combatia os julgamentos e apoiava a liberdade feminina. “Lembrei da canção ‘Leviana’, de Dino Rossi, e escrevi sobre a mulher independente, que tem sua própria vida e que sai com o camarada, mas não quer compromisso, enquanto ele fica iludido”.

“A música tem uma pegada de sensualidade que vai crescendo. O Diogo tem uma interpretação muito boa. Aí veio o Reginaldo e arrebentou, foi sucesso no Brasil todo”, acrescenta. O artista pernambucano realizava frequentes shows no Pará, naquela época. Em 2011, Leonardo gravou “Leviana” no álbum “Nada Mudou”. Pablo incluiu a faixa no DVD ao vivo em Feira de Santana, em 2018, e Léo Magalhães gravou em audiovisual em 2020.

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