Artista da Amazônia, Oneide Bastos lança série de vídeos no Youtube

Lançados gradativamente, projeto audiovisual faz parte do seu último trabalho musical

Bruna Dias
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A cantora e compositora Oneide Bastos está produzindo uma série de vídeos que estão sendo lançados gradativamente em seu canal no Youtube. Hoje, 24, o segundo trabalho, ‘Pedra de Rio’ (Luhli e Lucina), já está disponível.

O projeto usa a música para disseminar a cultura da região amazônica, porém, mais que isso, Oneide Bastos a partir desses elementos conta a sua própria história. Nascida na década de 40, na Ilha dos Porcos, na região do Afuá, no Pará, em um braço do Rio Amazonas, foi no Amapá, chegando lá ainda criança, onde a cantora construiu a sua vida e carreira.

Sua trajetória artística foi iniciada nos anos 70, no grupo “Seono”. Além disso, Oneide ajudou a fundar o “Trio da Terra” e também integrou o “Quarteto Clave de Sol”. Em 1994, lançou o primeiro disco, “Mururé”. É matriarca de uma família de artistas que atuam em diversos segmentos da cultura popular, como a cantora Patrícia Bastos e o compositor Paulo Bastos. É conhecida por muitos artistas como a rainha da música da Amazônia, por defender essa temática regional há quase cinco décadas e ter a voz como referência para a nova geração.

Os vídeos, que estão sendo disponibilizados no Youtube, fazem parte do seu disco, lançado em 2022. O trabalho tem a direção de Luan Cardoso, e produção musical, direção artística e arranjos de Dante Ozzetti. Já foi liberado ‘Congá’ (Paulo Bastos) e agora ‘Pedra de Rio’ (Luhli e Lucina), e ainda serão apresentados ‘Puçangueira’ (Joãozinho Gomes e Eudes Fraga) e ‘Sereia do Rio-Mar’ (Joãozinho Gomes, Eudes Fraga e Paulo Oliveira).

“É um trabalho importante de uma cantora singular, que traduz dentro da sua trajetória o universo amazônico. O repertório escolhido e a forma como o interpreta são convidativos e levam o ouvinte a viajar consigo pela sua história de vida, que entra pelos rios, pela floresta, pela magia, pelo imaginário”, disse Dante Ozzetti.

“Ao embarcar nesse canto, conhecemos um Brasil ainda distante para nós. O Amapá é de uma riqueza cultural imensa, e esse projeto proporciona não só essa viagem, mas também a construção de pontes, unindo artistas e compositores de lá, aos daqui de SP”, acrescenta.

 

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