Museu Emílio Goeldi promove imersão virtual com oficinas e palestras

Os eventos serão realizados on-line e poderão ser acompanhados pela plataforma do Goeldi no YouTube

Lucas Costa
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O Museu Goeldi integrará as atividades da 19ª Semana Nacional de Museus, entre os dias 17 e 21 de maio, oferecendo ao público uma nova forma de acessar o acervo do local. Os eventos serão realizados on-line e poderão ser acompanhados pela plataforma do Goeldi no YouTube.

Neste ano, o público do Museu Goeldi poderá conferir no portal da instituição a história em quadrinhos “Aquário Cinza”, de Felipe Furtado. A narrativa conta a vivência de uma visita ao Museu Goeldi, as conexões possibilitadas, memórias ativadas e como esta experiência impacta no ânimo das pessoas de uma grande cidade. A percepção se dá no diálogo entre um jovem estudante e um experiente pescador, ambos moradores de Bragança, mergulhados nas paisagens do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi.

Nos dias 17, 19 e 21, de 9h30 às 11h, Felipe Furtado e seu orientador Jonh Fletcher, oferecem ao público do MPEG a “Oficina de Histórias em Quadrinhos, narrativas experimentais”. Um dos focos é desenvolver uma narrativa gráfica sobre o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, construída a partir das memórias dos participantes. Outro objetivo da atividade é divulgar o universo da HQ, estimulando as produções e os potenciais artistas de quadrinhos no Pará. A transmissão da oficina será aberta no canal do Museu Goeldi no Youtube.

No dia 18 de maio, das 10h às 11h, será realizado o webnário "O futuro dos museus: recuperar e reimaginar", com o doutor em antropologia e história Bruno Brulon (UniRio). Já no dia 20 de maio, de 10h às 11h, a Drª Lilian Bayma de Amorim apresenta "A Coleção Fotográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi: documentos não textuais que contam histórias".

O conjunto iconográfico do Museu Goeldi constitui uma importante fonte para a pesquisa. Lilian Amorim conta que atualmente a coleção é formada por 20 mil fotografias, dentre as quais 1,5 mil são negativos de vidro. As imagens revelam atividades de pesquisa em campo, registrando tipos humanos, aspectos ambientais, paisagens e vestimentas.

“Essa apresentação tem como foco os negativos de vidro que já estão tratados e digitalizados. Divididos em álbuns temáticos, como os prédios do Parque Zoobotânico, as fotos são relevantes em termos quantitativo e qualitativo e, portanto, se faz necessária a sua divulgação para que esse patrimônio esteja a serviço da sociedade”, pontua Lilian.

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