Motorista que atropelou Kayky Brito dirigia abaixo da velocidade permitida, conclui inquérito
Diones Coelho da Silva não teve culpa pelo acidente e dirigia de acordo com as normas de trânsito
O caso do acidente envolvendo o atropelamento ator Kayky Brito foi arquivado após a conclusão das investigações. O inquérito conduzido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o motorista envolvido não teve culpa, pois o veículo estava abaixo dos limites de velocidade permitidos na via em questão.
Segundo as informações obtidas a partir do relatório da 16ª Delegacia de Polícia (DP), situada na Barra da Tijuca, o motorista identificado como Diones Coelho da Silva dirigia um Fiat Cronos a aproximadamente 48km/h no momento do impacto. Esse valor é abaixo da velocidade máxima estabelecida na Avenida Lúcio Costa, que é de 70km/h.
Além disso, o laudo pericial também evidenciou que o motorista não teve tempo hábil para evitar a colisão. Diones estava a menos de 10 metros do ator no momento em que Kayky correu repentinamente pela pista. Para evitar o acidente, seria necessário pelo menos dois segundos para que o motorista reagisse.
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Motorista não responderá por nenhum crime
O delegado Ângelo José Lages, responsável pela investigação, esclareceu que Diones não enfrentará nenhuma acusação criminal pelo acidente. O motorista estava dentro dos limites de velocidade, não havia consumido álcool ou substâncias tóxicas, dirigia com cautela e parou seu veículo imediatamente para prestar socorro a Kayky Brito.
"Assim sendo, pelo apurado, não se pode imputar qualquer fato criminoso ao condutor do veículo, Diones Coelho da Silva, uma vez que dirigia em velocidade abaixo do limite da via, sem apresentar alteração na capacidade psicomotora pelo consumo de álcool (embriaguez) ou qualquer substância de efeito análogo e com a atenção devida na direção de veículo automotor, uma vez que ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem", concluiu o delegado. Após a Polícia Civil solicitar o arquivamento do inquérito, o caso será encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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