Morre o pianista Lafayette, compositor do hino do concurso Rainha das Rainhas

Músico da geração de Roberto e Erasmo Carlos faleceu no Rio de Janeiro, aos 78 anos, vítima de pneumonia

Redação Integrada com informações de O Globo
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Morreu na madrugada desta quarta-feira (31), o músico Lafayette Coelho Varges, compositor da canção "Papaya" - imortalizada na memória dos paraenses como o hino do concurso de fantasias Rainha das Rainhas. Lafayette faleceu de pneumonia no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, aos 78 anos. A informação foi confirmada pelo jornal O Globo.

Lafayette Coelho Varges era organista, e ficou marcado na história da música brasileira por ter gravado discos clássicos de Roberto Carlos nos anos 1960, ajudando a definir o som da jovem guarda. O corpo do músico será cremado, mas ainda não há data ou hora confirmados para a cerimônia.

O trabalho mais recente do músico foi ao lado de Gabriel Thomaz, Érika Martins, Melvin Ribeiro, Renato Martins e André Nervoso; com quem Lafayette formava o grupo Tremendões. Eles fizeram uma série de shows e gravaram dois álbuns: “As 15 Super Quentes de Lafayette e os Tremendões” (2009) e “A Nova Guarda de Lafayette & os Tremendões” (2015, este só de composições novas).

No período áureo da carreira, Lafayette foi um pianista ligado à turma do rock da Rua do Matoso, na Tijuca (RJ), de onde saíram nomes como Roberto e Erasmo Carlos, além de Jorge Ben e Tim Maia.

Rainha das Rainhas

O músico carioca ficou marcado na história da cultura paraense, isto porque é compositor da canção "Papaya", presente no imaginário dos moradores do estado como o hino do concurso de fantasias Rainha das Rainhas, realizado anualmente. A canção de Lafayette é, na verdade, uma versão de uma composição origianal do italiano Pippo Caruso, lançada um ano antes, com a voz de Paola Orlandi.

A canção de Lafayette passou a fazer parte do concurso somente em 1984, quando os desfiles passaram a ser transmitidos pela TV Liberal, deixando a disputa do Rainha das Rainhas ainda mais acirrada. "Papaya" logo virou sinônimo do concurso, e é usada até os dias de hoje nos desfiles das candidatas.

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