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Mina afunda mais devagar em Maceió; alerta máximo permanece

Defesa Civil de Maceió informou que velocidade do afundamento de mina da Braskem caiu para 0,3 cm por hora

O Liberal
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A Defesa Civil de Maceió divulgou no final da tarde deste domingo (03), que a estrutura que corre risco de desabar, da mina 18 da Braskem está afundando mais devagar. 

O relatório do Ministério de Minas e Energia divulgado também neste domingo já havia revelado que os técnicos observaram “estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala”.

A Defesa Civil local informou que “o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,70m e a velocidade vertical reduziu para 0,3 cm por hora, apresentando um movimento de 7,4 cm nas últimas 24h”.

Apesar da estabilização, a Defesa Civil destacou que a capital alagoana permanece em alerta máximo devido ao risco iminente de colapso da mina.

“Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”, diz a nota.

ALERTA - Maceió está em estado de alerta desde a semana passada devido ao elevado risco de colapso de uma das minas de sal-gema da Braskem, próxima ao antigo campo do CSA, resultando na evacuação de dezenas de milhares de pessoas nos últimos cinco anos.

Ordens judiciais foram emitidas para a remoção de famílias que ainda estavam na área de risco, aguardando realocação definitiva. Alguns afetados aguardam o reconhecimento dos danos pela Justiça, governo e Braskem, enfrentando isolamento social e econômico.

A Braskem, responsável pelas minas de sal-gema, comprometeu-se a realocar os mais de 50 mil afetados em conformidade com um acordo com o Ministério Público e a prefeitura local. No entanto, muitas famílias contestam os acordos ou buscam ser oficialmente reconhecidas como afetadas.

A empresa, uma joint venture entre a Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht), afirma ter auxiliado na retirada de todas as famílias da região de alto risco relacionada à mina 18.

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